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Os computadores são habitualmente vistos como ferramentas que continuarão a aumentar a nossa capacidade produtiva. Porém, de acordo com um estudo publicado pelo San Francisco Fed, o aumento da produtividade derivado das tecnologias de informação tem vindo a sofrer um grande declínio na última década. Qual será então a chave para continuarmos a aumentar a produtividade?

Os investigadores John Fernald en Bing Wang focaram-se em indústrias que criaram ou usaram intensivamente tecnologias de informação, e descobriram que a grande revolução digital do final da década de 90 e início de 2000 dissipou-se durante os anos que precederam a recessão:

"A contribuição dos produtores de Tecnologias de Informação foi muito elevada no final dos anos 90, sendo responsável por mais de metade do crescimento da produtividade total de fatores (PTF) durante este período – ainda que isto represente apenas 5% da economia.

Muito deste crescimento deveu-se a ganhos de produção de hardware, em parte porque a competição no seio da indústria de semicondutores conduziu a uma rápida introdução de novos chips. Nos anos 2000, o ritmo do aumento da PTF na produção de tecnologias de informação abrandou, e por isso a contribuição direta das indústrias produtoras de TI caiu."

O relatório faz eco de muitos dos temas mencionados por uma anterior investigação de Fernald, publicada em 2014. Aqui, o autor mencionou que o crescimento da produtividade dos Estados Unidos em 2013 regressou ao ritmo que tinha sido registado durante as duas décadas anteriores a 1995.

O estudo não rejeita a ideia de que os ganhos tecnológicos do passado (ou até mesmo os do presente) irão plantar as sementes para resultados económicos mais eficientes no futuro. Em vez disso, limita-se a lançar um pouco de água fria sobre a ideia de que estes ganhos poderão ser alguma fórmula milagrosa.

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