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Capital de risco é uma modalidade de investimento em que se compra a participação numa empresa em fase inicial mas com grande potencial, com o objetivo de vender as ações quando a empresa estiver mais valorizada. Uma gestora de capital de risco revela-nos o que aprendeu com a sua experiência.

Deixei a Andreessen Horowitz há 5 meses atrás para me juntar à Imgur. Segue em baixo sete coisas que aprendi com o capital de risco que me têm sido úteis.

1. Parece haver sempre qualquer coisa mesmo errada com os vencedores

Tipo, extremamente errada. É por isso que nunca ninguém investiu/contratou/criou esta oportunidade. Mas você pode. Dê mais valor à força e menos à falta de fraqueza.

2. O Capital de Risco (e tudo o resto) é uma atividade de serviço

O que significa que terá de se vender todo o santo dia aos seus clientes (empresários, potenciais funcionários, parceiros). Todas as pessoas com quem falar, especialmente as que recusar a colaborar consigo, devem sair das suas instalações a desejar ainda mais trabalhar para si.

3. A melhor forma de se tornar rapidamente conhecido(a) é encontrar as pessoas certas e falar com elas

É claro, faça primeiro o seu trabalho de casa. Contudo, não existe melhor solução do que encontrar as três melhores pessoas no mundo que melhor sabem e triangulam as suas respostas.

4. Gerir um portefólio como uma coleção de relações risco-benefício produz rendimentos maiores

Certifique-se de que tem uma mistura de projetos de benefício baixo, risco baixo e benefício elevado e riscos elevados no seu trabalho e na sua vida.

5. Não existe nenhum modelo para o sucesso e ninguém sabe o que funciona ou não

Todos improvisam o seu, por isso, certifique-se de que esmiúça o conselho para compreender o que correu bem uma vez para determinada pessoa na determinada situação.

6. Os grandes projetos crescem imenso muito depressa, mesmo muito

Apostar neles quando já parecem grandes mas ainda estão em crescimento é uma boa aposta. No entanto, certifique-se de que percebe porque é que esses projetos estão a crescer, pois existe o crescimento genuíno e o “crescimento açucarado”. O “crescimento açucarado” é rápido mas para abruptamente.

7. Ser-se antecipado traz uma enorme vantagem

No capital de risco, em todos os novos trabalhos e na sua carreira, aqueles que se aliam aos vencedores ficam associados ao sucesso. Se for dos primeiros a fazer grandes investimentos num determinado projeto, os resultados terão um efeito de bola de neve.

Felicitações à excelente publicação de Sarah Tavel sobre 3 competências que irá aprender com o capital de risco. Devia lê-lo.

“Aprendeu alguma coisa com o Capital de Risco?

Já se passou mais de um ano e meio desde que deixei a Bessemer para me juntar ao Pinterest (para não dizer que me juntei a um blog!). Desde então que tenho tido algumas reuniões e chamadas telefónicas de capitalistas de risco juniores ou mestres a perguntarem-me sobre a minha transição de capitalista de risco para operadora. Até agora, a pergunta mais frequente que recebo desta gente é algo do género “Aprendeu alguma coisa realmente útil com o capital de risco?”

Sim.

  • Aprende a fazer as perguntas certas. Qualquer pessoa sabe colocar uma pergunta. Mas aprender a fazer as perguntas certas – utilizar as perguntas como mecanismo para descobrir a verdade escondida sobre o modelo empresarial de uma empresa, ou sobre os compromissos da arquitetura de um engenheiro, isso só se aprende com treino. Os capitalistas de risco passam uma grande parte do seu tempo a fazer perguntas, por isso aprendem a arte de fazer as perguntas certas. Estas competências têm-me sido muito valiosas para a minha transição para o Pinterest.
  • Aprende a ler nas entrelinhas. Na minha primeira análise de desempenho na Bessemer, o julgamento das pessoas era uma das minhas maiores fraquezas. Atualmente digo que é um dos meus pontos mais fortes. Como capitalista de risco, está constantemente a conhecer fundadores e a construir o seu padrão de reconhecimento para ler nas entrelinhas. Esta competência é particularmente útil quando tem um papel importante de desenvolvimento numa empresa ou corporativa, mas tal como acontece com o fazer as perguntas certas, esta é uma daquelas competências complementares que lhe vão dar jeito nalgum lado.
  • Aprende a aprender. Como capitalista de risco, está sempre a enveredar por novas áreas. Cada empresa que avalia tem o seu próprio ecossistema que é preciso compreender. Da mesma forma que o ecossistema tecnológico está em constante mutação, se parar de se adaptar e aprender, rapidamente se torna num dinossauro e nem reconhecerá um Snapchat quando o vir. Esse impulso para estar em constante aprendizagem iá ajudá-lo(a) a adaptar-se a novos ambientes e desafios

Todavia, há uma desvantagem nestes três:

  • Nas startups, é preciso responder a perguntas. Uma coisa que aprendi desde logo quando entrei para o Pinterest foi que o meu músculo para fazer perguntas era mais desenvolvido do que o meu músculo para responder a essas perguntas. Da mesma forma que existe uma arte para se fazer as perguntas certas, também existe a arte para se responder bem às perguntas. Tem sido bom treinar esta competência.
  • Não vai aprender a ler nas entrelinhas de uma empresa. As empresas de capital de risco tendem a ser parcerias pequenas. Apesar de a Bessemer ter cerca de 45 colaboradores quando a deixei, nunca fiquei num escritório com mais de dez pessoas. Uma vez que o Pinterest cresceu das 30 e tal pessoas desde que entrei para lá para mais de 200, tive de aprender a mover-me numa empresa. As pessoas que vieram de empresas maiores definitivamente têm mais vantagem neste aspeto.
  • Não se tem experiência. Os capitalistas de risco raramente se especializam. Obviamente – conhecia a frieza do ecossistema do comércio eletrónico, reuni-me com inúmeras empresas de produtos de consumo, e algumas de Adtech, mas isso não se compara a ter-se trabalhado alguns anos na Google. Contudo, é preciso começar nalgum lado

Boa sorte!"

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