Apresentamos-lhe o ranking de prosperidade do Legatum Institute, que se baseia em 89 variáveis para classificar o nível de qualidade de vida dos vários países.
O Legatum Institute, um grupo de reflexão com sede em Londres lançou na segunda-feira o seu Índice de Prosperidade Global Anual, um estudo de grandes dimensões que classifica os países mais prósperos do mundo.
O dinheiro que um país possui constitui um dos fatores de prosperidade, no entanto, o Legatum Institute teve em consideração muitos outros fatores no seu ranking.
A organização comparou 89 variáveis diferentes na sua lista. Estas variáveis vão desde os indicadores mais tradicionais como o PIB per capita e o número de pessoas a trabalhar a tempo inteiro até outros dados mais interessantes como o número total de servidores de internet seguros que um país tem e o quão descansadas as pessoas se sentem no seu dia-a-dia.
As variáveis foram então divididas em oito subcategorias: Economia, Empreendedorismo e Oportunidade, Governança, Educação, Saúde, Segurança e Proteção, Liberdade Pessoal e Capital Social.
O índice focou-se em 142 países que têm mais dados das variáveis estudadas disponíveis. Eis os resultados:
Os primeiros lugares da lista são os mesmos do costume. Adivinhem quem ficou em primeiro lugar? Claro que foi a Noruega. Depois seguem a Suíça, Dinamarca, Nova Zelândia, Suécia, Canadá, Austrália, Países Baixos, Finlanda e Irlanda.
Agora sugerimos-lhe olhar para a segunda dezena do ranking e saber quem tem uma chance de entrar na top 10 da próxima vez.
20. Hong Kong – a população de Hong Kong pode desfrutar de se encontrar no topo da lista no que toca à segurança e proteção e no top 10 do empreendedorismo e oportunidade.
Distritos financeiros centrais de Hong Kong
19. Japão – os cidadãos do Japão são o sétimo povo mais saudável da Terra segundo o Índice de Prosperidade, mas o país é o 33º em termos de liberdade pessoal, o que baixa a sua classificação geral.
Uma visão das ruas em torno da estação de Shibuya no meio de Tóquio
18. Bélgica – ficou no top 25 em todas as subcategorias exceto no da saúde, no qual ficou em 10º lugar. Apesar disso, caiu um lugar no Índice de Prosperidade deste ano.
Waffles belgas, uma das iguarias mais famosas do país
17. Singapura – a Singapura trocou de lugar com a Bélgica no Índice deste ano e foi ajudada pelo facto de ter ficado em primeiro lugar na subcategoria “Economia”.
Uma visão do distrito financeiro de Singapura à noite a partir do cais
16. Áustria – ficar no top 10 em duas categorias – saúde e empreendedorismo e oportunidade – não foi o suficiente para impedir que a Áustria descesse um lugar do 15º obtido no ano passado.
O Sonnschienhütte nos Alpes Austríacos
15. Reino Unido – A Grã-Bretanha caiu dois lugares do 13º para o 15º este ano por ter ficado fora do top 20 tanto nos índices de educação como nos de segurança.
A cidade de Londres vista de longe
14. Alemanha – segundo o Índice de Prosperidade, a Alemanha tem a 5ª melhor economia do mundo, o que ajudou o país a permanecer em 14º lugar pelo quarto ano consecutivo.
Vários homens trajados com os tradicionais trajes bávaros e a bater canecas com cerveja depois da Parada Trachten- und Schuetzenzug no segundo dia do Oktoberfest
13. Luxemburgo – os cidadãos desfrutam de elevados níveis de liberdade pessoal e de saúde, assim como de uma governança robusta e uma boa economia, ajudando assim o país a subir do 16º lugar do ano passado para o 13º este ano.
A Cidade de Luxemburgo, a capital do Luxemburgo e de longe, a maior cidade do país
12. Islândia – o país do Atlântico Norte ficou no top 5 em três subcategorias; liberdade pessoal, segurança e proteção e empreendedorismo e oportunidade. Contudo, não foi o suficiente para impedir o país de cair um lugar do que tinha conseguido no índice de 2014.
Um turista observa Þorsmörk a partir de Landmannalaugar no sudoeste da Islândia
11. Estados Unidos da América – o país mais poderoso do mundo teve a melhor classificação de todos os países no índice de saúde do Legatum Institute, todavia, os cidadãos estão entre os menos seguros e protegidos da lista. Os EUA ficaram no 33º lugar nesta subcategoria.
O Monte Rushmore na Dakota do Sul visto da área de observação do monumento
E em que lugar estão os países de língua portuguesa? No ranking do Legatum Institute Portugal surge na 27ª posição, tal como no ano passado, enquanto o Brasil surge na posição número 54. Mais próximos do fim da lista surgem Moçambique e Angola, na posição 119 e 133, respetivamente.