As empresas mais interessantes de 2016

O próximo ano já se começa a aproximar. Quer saber quais as empresas que mais darão que falar?

Para muitas empresas, o ano de 2016 será de extrema importância. Os especialistas da Bloomberg Intelligence realizaram um ótimo projeto especial e analisaram que empresas no próximo ano irão enfrentar graves problemas, e que empresas, pelo contrário, deverão ver as suas ações disparar. Selecionámos as 15 empresas mais importantes das 50 do estudo original.

O iPhone, o produto mais importante da Apple, parece estar a alcançar um ponto de saturação nos maiores mercados do mundo, incluindo a China. Para continuar a crescer, os produtos da empresa precisam de ter êxito em novas categorias. Os novos dispositivos portáteis inteligentes, como o relógio da Apple, oferecem uma nova oportunidade.

Os dispositivos de rede passam à categoria de bens ordinários muito rapidamente — as empresas que precisam de analisar muitos dados, tais como a Facebook e a Amazon, encomendam com mais frequência roteadores e comutadores baratos diretamento dos fornecedores da Ásia. Isto faz com que a Cisco, o principal participante desse mercado, se mova na direção dos softwares.

O banco alemão encara problemas jurídicos, incluindo uma ação por parte dos investidores e uma investigação do Ministério da Justiça dos EUA sobre os títulos hipotecários que o banco conseguiu vender antes de a crise de empréstimos ter começado.

A indústria da televisão por cabo nos EUA começou a cair: os consumidores escolhem cada vez mais serviços de streaming com base na tecnologia OTT, tais como a Netflix e a Hulu. A Disney, que se baseia na transmissão por cabo, terá que encontrar outros meios de conquistar os espectadores.

O Facebook está numa boa posição no crescente mercado de publicidade em dispositivos móveis.

Os investidores continuam a sair dos fundos mútuos ativamente geridos, e o banco de investimentos tem que recorrer aos fundos de investimento abertos negociados em bolsa apesar das corretagens baixas e de uma concorrência alta.

O grande interesse da empresa na computação em nuvem afeta a procura por serviços de terceirização de infrastruturas tecnológicas, que ainda é um negócio chave para a HP.

A fabricante japonesa está a perder a sua posição na luta pela fração do mercado na China onde as entregas dos carros começam a ultrapassar a procura.

A gigante do comércio eletrónico Alibaba adquiriu 10,1% das ações desta rede de supermercados prestigiosa em 2014 e pretende aumentar a sua parcela para 26% até meados de 2017.

A Microsoft espera que o lançamento do Windows 10 a ajude a ganhar força no mercado dos dispositivos móveis. As aplicações para desktop do Windows também funcionam em smartphones e tablets.

Os exportadores japoneses pedem empréstimos ao banco japonês para ampliar a produção, pois o iene fraco eleva a procura pelos seus produtos.

Os medicamentos com os quais a Pfizer conseguiu quase 10 mil milhões de dólares em 2014, estão a enfrentar ou vão enfrentar em breve uma concorrência grande por parte dos genéricos; tal é o que acontece com o medicamento anticonvulsivo e anestésico “Lyrica”. Para compensar a baixa das vendas, a empresa pretende realizar algumas aquisições e lançar novos produtos, tais como a vacina contra pneumonia Prevnar 13.

Depois da queda do preço do petróleo, a redução dos benefícios e a fuga dos investidores, a Shell está a receber novamente boas previsões dos analistas que dizem que os ganhos caíram até ao ponto mínimo possível e vão comerçar a recuperar a partir de agora. Desde o dia 20 de outubro, a maior empresa petrolífera teve mais recomendações de compra que as suas concorrentes Total e BP.

A gigante industrial coreana presencia uma luta por liderança. O principal candidato à presidência da empresa é Lee Jae Yong, o filho mais velho do chefe atual. Ele já realizou algumas políticas de junção das subdivisões para fortalecer a sua influência sobre o conglomerado em declínio. O seu próximo passo pode ser a fusão da Samsung Electronic com a Samsung SDS, um bloco dos serviços corporativos.

A Tesla teria que conseguir um crescimento de 57% durante os próximos cinco anos para alcançar a sua meta de vendas de 50 mil carros em 2019.