A Bloomberg compôs uma lista de possíveis acontecimentos marcantes que podem abalar o mundo no próximo ano.
Os peritos questionados pela Bloomberg mencionaram cenários inesperados que podem ter lugar em 2016 e afetar significativamente a economia. Mais de 25% das pessoas questionadas consideram que uma subida repentina de petróleo seja o evento mais provável. O segundo e o terceiro lugar no ranking ocupam a saída do Reino Unido da União Europeia e um ataque cibernético aos mercados financeiros.
1. O preço de petróleo subirá para $100 por barril
O Estado Islâmico ataca oleodutos do Iraque. Tal encurta o abastecimento global de petróleo em 3,5 milhões de barris por dia. A Argélia afunda-se num caos depois depois da morte do presidente idoso, e a Venezuela passa por um golpe de estado. As reservas mundiais de petróleo não chegam para muito tempo. O valor de Brent sobre para os $100 por barril. A Reserva Federal altera a política em relação às taxas de juros para impedir a recessão global.
2. O Reino Unido sai da UE
O referendo sobre a adesão do Reino Unido na União Europeia ocorrerá já no próximo ano; o número dos eurocéticos está a crescer. Os analistas dos grandes bancos desde o UBS até o Morgan Stanley alertam os seus clientes: as chances de o Reino Unido abandonar a UE não estão pequenas. As possíveis consequências incluem uma subida repentina do separatismo na Escócia e outros movimentos independistas.
3. Os hackers atacam o sistema bancário
Os grupos extremistas, tais como o Estado Islâmico contratam hackers da Europa Oriental para atacarem grandes sistemas de pagamento eletrónico ou plataformas comerciais virtuais. Tudo está em perigo: desde as contas online até redes elétricas.
4. A Europa é dominada pelo sentimento antimigratório
A onda de ataques provoca uma onda de xenofobia que inunda a Europa. Angela Merkel tem que renunciar. O novo chanceler toma a decisão de que a Grécia e outros economias "de segunda importância" devem voltar aos seus sistemas de moedas.
5. A economia chinesa enfraquece
A situação na China torna-se muito pior do que dizem as estatísticas oficiais; tal provoca tumultos populares e leva ao golpe militar no país.
6. Israel ataca instalações nucleares do Irão
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu manda atacar instalações nucleares do Irão, o que leva à escalação do conflito regional. O preço de ouro cresce, as cotações de Isreal caem e o custo das ações das campanhas militares sobe. Os acordos comerciais com o Irão ficam "congelados", o que afeta negativamente produtores de petróleo europeus.
7. Putin vence os EUA na Síria
Vladimir Putin garante a paz na Síria através de uma transformação política. Tal aumenta as chances de levantamento de sanções contra a Rússia a longo prazo. A Rússia amplia a sua influência política e torna-se um dos maiores parceiros da União Europeia.
8. O calor aumenta
Apesar do acordo histórico fechado na cimeira climática em Paris, a temperatura continua a bater novos recordes. O número dos incêndios e secas cresce, a Austrália perde muitas plantas e rebanhos. Um verão quente na Europa mata as colheitas e vinhas, a Califórnia sofre de uma seca no Vale do Silício.
9. A América Latina passa por tempos difíceis
O impeachment da presidente brasileira Dilma Rousseff levará a uma tensão mais profunda. Os protestos são cada vez mais repletos de confrontos violentos. O Presidente da Venezuela Nicolas Maduro usa o exército para pôr ordem no país que está a passar por uma depressão económica. A queda económica na região impede o recém-eleito presidente da Argentina Mauricio Macri a realizar as promessas de campanha eleitoral.
10. Donald Trump vence as eleições
Trump vence as eleições presidenciais e começa a pôr em prática as suas promessas de campanha: renovar as leis fiscais, fortalecer a presença militar norte-americana no mundo e endurecer a política de migração em relação aos muçulmanos e mexicanos.