Atentado em Nice: o que se sabe até agora
AP Photo/Christian Alminana
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Um camião colidiu com a multidão que celebrava o Dia da Bastilha em Nice, naquilo a que François Hollande chamou de ataque terrorista

O que se passou?

Um camião colidiu com a multidão que festejava o 14 de julho em Nice, no sul de França, deixando pelo menos 84 mortos e 18 feridos. O presidente francês François Hollande considerou o ocorrido como um ataque “terrorista” contra as pessoas que assistiam ao fogo de artifício do Dia da Bastilha.

O ataque ainda não foi reivindicado.

O motorista conduziu o veículo contra a multidão, ao longo de 2km, deixando a área coberta de corpos. De seguida o homem abriu fogo sobre a população — e acabou por ser morto a tiro pela polícia. De acordo com Christian Estrosi, chefe do governo local, foram encontradas armas e granadas dentro do camião.

Quem é o responsável?

A polícia encontrou documentos de identidade, dentro do camião, que pertencem a um homem de 31 anos de idade, com origem francesa-tunisina e residente em Nice.

“A identificação do condutor ainda está em andamento,” de acordo com a fonte.

Hollande prolonga estado de emergência

François Hollande informou o país de que a nação tinha sido alvo de ataque de terroristas islâmicos — e prolongou o estado de emergência por mais três meses, medida que já se encontrava em vigor desde os ataques de novembro em Paris.

“Foi infligida uma nova atrocidade a França. Toda a França se encontra sob ameaça do terrorismo islâmico,” disse Hollande.

O presidente anunciou uma reavaliação da ameaça terrorista a nível interno e prometeu intensificar a atividade militar na Síria e no Iraque.

Testemunhas descreveram o horror

O responsável pelo restaurante Le Voilier Plage em Nice disse:

“Assim que os fogos de artifício terminaram, vimos um camião no pavimento. Houve muito pânico – deviam estar cerca de 1.000 a 1.500 pessoas na Promenade des Anglais. Foi um pânico horrível, com as pessoas a correr para todo o lado. Providenciámos refúgio a algumas pessoas, mães e crianças. Havia pessoas deitadas no chão que estavam feridas ou pior.”

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