O ano está prestes a chegar ao fim e, como tal, selecionamos 5 temas que marcaram a esfera internacional em 2017 — bem como os nossos melhores artigos ao redor dos mesmos — para que relembre estes últimos meses conosco.
A ascensão das criptomoedas
O mercado de criptomoedas começou o ano com capitalização total ao redor de 17 bilhões de dólares e entretanto chegou a superar os 600 bilhões de dólares. Registrou, assim, o maior crescimento de sempre — amplamente impulsionado pela Bitcoin, a maior e mais conhecida criptomoeda do mundo. Também o preço da Bitcoin superou vários recordes ao longo do ano, tendo aumentado de menos de 1.000 dólares até mais de 20.000 dólares.
Simultaneamente, a tecnologia por detrás das criptomoedas, a blockchain, também registrou franco desenvolvimento este ano. A blockchain pode ser usada para armazenar qualquer tipo de informação digital — se assumindo hoje que as potenciais aplicações desta tecnologia fora da indústria dos serviços financeiros são vastas. Se prevê, assim, que cada vez mais setores venham a encontrar formas de usá-la em um futuro muito próximo.
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As negociações ao redor do Brexit
Se 2016 ficou marcado pela celebração do referendo Deverá o Reino Unido permanecer membro da União Europeia? e pela vitória do Não, 2017 observou a primeira fase das negociações ao redor deste divórcio que não afeta apenas a população britânica. Se destaca que a UE27 declarou que foram realizados progressos significativos em três pontos chave das conversações este ano: os direitos dos cidadãos, a fronteira com a Irlanda e o acordo financeiro.
Se distingue, porém, que a inflação subiu mais no Reino Unido do que noutras economias avançadas desde o referendo (uma subida de 0,4% na altura do referendo para 3,1% em novembro) e se salienta ainda que os salários se encontram, em média, estagnados no país e que as empresas presentes em território britânico têm adiado investimentos devido à incerteza ao redor da futura relação com a UE.
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A constante ameaça da Coreia do Norte
A ameaça à paz e estabilidade internacional começou logo no dealbar do ano. Kim Jong-un, líder norte-coreano, avançou no seu discurso de ano novo que o lançamento de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de alcançar os EUA, se encontrava em uma última etapa de testes. Desde então, os primeiros testes ao armamento foram seguidos por novos testes. A provocação constante foi seguida por nova provocação.
As sanções das Nações Unidas e dos maiores parceiros comerciais da Coreia do Norte, como a China, não têm sido suficientes para abrandar o líder norte-coreano. Se trata de uma realidade que em pleno século XXI gera consternação e revolta — e, em outro patamar, curiosidade. Pelo líder, pelo povo e respetiva vida cotidiana, por um país sobre o qual sempre se soube tão pouco.
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As inovações das grandes empresas
Não faltaram notícias ao redor da Apple, da Tesla, da Facebook ou da Amazon este ano — das empresas que mais curiosidade suscitam a nível global, seja por se encontrarem na vanguarda das suas respetivas áreas de desenvolvimento tecnológico, seja pelos produtos de consumo que disponibilizam e surgem como fruto de desejo das massas. Se destaca, por exemplo, o lançamento dos iPhone 8, 8 Plus e X da Apple ou as primeiras entregas do Model 3 da Tesla.
Entretanto, as vidas dos fundadores ou diretores executivos destas empresas, dos homens mais ricos do planeta, são também alvo de interesse. Surgem como referências no seu meio profissional e são admirados por muitos. Falamos de Tim Cook, Elon Musk, Mark Zuckerberg ou Jeff Bezos, entre vários outros, e das suas famílias. Os detalhes das suas rotinas diárias ou as suas técnicas de produtividade são alguns dos temas mais procurados.
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Os recordes do mercado de ações
Se tratou de um bom ano para o mercado de ações: o Dow Jones Industrial Average quebrou recordes passados e o S&P 500 subiu acima de 15% (antes de considerados os dividendos). Mais: para algumas empresas e investidores 2017 se tratou de um muito bom ano. Se destaca a PayPal entre as grandes empresas norte-americanas cujas ações mais subiram em 2017. A gigante de pagamentos online observou crescimento da receita anual na ordem de dois dígitos.
Ainda no tema mercado de ações se destaca a maior Oferta Pública Inicial (IPO na sigla original) do ano: a entrada da Snap, a empresa por detrás da rede social Snapchat, no mercado de ações. A empresa reuniu 3,4 bilhões de dólares na IPO — que, sublinhamos, foi a maior de 2017. Porém, tendo por base dados próximos do final do ano, 50% do valor mais elevado alcançado pelas suas ações desapareceu entretanto.
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Quais os maiores riscos para os mercados emergentes?
Por fim relembramos que tanto a nossa Enciclopédia, com artigos sobre o mercado de ações e vários instrumentos financeiros, bem como os nossos Tutoriais, com conteúdo diverso ao redor do mundo das criptomoedas, foram atualizados ao longo deste ano.