Economia brasileira: oitavo trimestre consecutivo de contração

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A economia brasileira recuou 3,6% no ano passado – com elevada inflação, défice orçamental e turbulência política conduzindo o país à pior recessão alguma vez registrada. A contração, que foi sentida em quase todos os setores econômicos, da indústria aos serviços, foi ligeiramente pior do que as estimativas dos economistas e apenas marginalmente melhor do que em 2015, quando o PIB contraiu 3,8%. O PIB despencou 0,9% nos últimos três meses do ano, em comparação com a queda de 0,7% no trimestre anterior – e longe da contração de 0,5% prevista no seguimento de inquérito da Bloomberg a economistas.

“Um dia sem mulheres”, no seguimento da marcha de mulheres anti-Trump que teve lugar em janeiro, tem como objetivo demonstrar solidariedade econômica. As mulheres participantes deverão tirar o dia (o que é mais fácil para as mais privilegiadas), vestir roupas encarnadas e evitar fazer compras.

Os economistas esperam que o mesmo mostre que os empregadores privados criaram mais 190.000 postos de trabalho no mês passado. Os traders irão utilizar essa informação para ajustar expectativas antes da divulgação do relatório oficial com dados do emprego. Se se mantiverem os números positivos é provável que a Reserva Federal aumente as taxas de juros na próxima semana – com efeitos em todo o mundo.

Será Richard Grenell, antigo porta-voz dos EUA nas Nações Unidas, de acordo com o avançado pela Bloomberg. Em 2014, Grenell apoiou a entrada da Ucrânia na NATO, um movimento que encolerizou a Rússia. A se confirmar, será o membro de mais elevado escalão assumidamente homossexual do governo de Trump.

A economia cresceu a uma taxa anual de 1,2% durante esse período, melhor do que estimativas anteriores. Surpreendentemente, os fortes gastos de capital ajudaram, aumentando 2% frente ao trimestre anterior – o maior ganho trimestral desde início de 2014.

O avanço de 8,8 bilhões de dólares em janeiro ficou abaixo das expectativas, com as famílias norte-americanas reduzindo os saldos dos seus cartões de crédito após o período de festas. Os dados vêm apoiar a moderação que se tem verificado ao nível de gastos de consumo até agora no atual trimestre.