Portugal vai testar a tecnologia «blockchain» em concurso de inovação

Uma seleção das principais notícias do mercado de criptomoedas

O governo português vai promover uma competição que terá como objetivo encontrar soluções inovadoras para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. As ideias apresentadas irão a concurso — que decorrerá em plataforma baseada na blockchain, a tecnologia que se encontra na base das criptomoedas, como a Bitcoin. As três ideias que receberem mais votos, sob a forma de criptomoeda (sem valor real) criada para o efeito, vencem o concurso — ou seja, recebem 30 000 euros.

De acordo com anúncio divulgado esta segunda-feira, a gigante de tecnologia (NASDAQ: GOOGL) irá bloquear qualquer extensão para mineração através do seu navegador Chrome. «Se tornou claro que a vasta maioria das extensões para mineração submetidas para revisão não cumpre a nossa política de propósito único ou se trata de iniciativa maliciosa,» afirmou James Wagner, gerente de produto da plataforma de extensões da Google. A empresa continuará permitindo outras extensões relacionadas com a tecnologia blockchain.

A maior companhia aérea de baixo custo do sudeste asiático anunciou planos para lançar uma criptomoeda chamada BigCoin. Em entrevista ao Nikkei Asian Review, o diretor executivo da AirAsia, Tony Fernandes, explicou que a empresa vê potencial na realização de Oferta Inicial de Moeda (ICO) relacionada com o seu programa de fidelidade — que poderá «ser facilmente transferido para a blockchain.». Se a ideia avançar a AirAsia será a primeira companhia aérea a criar a sua própria criptomoeda.

O preço da Bitcoin caiu abaixo dos 7000 dólares no passado domingo, 1 de abril — queda que conduziu a intensa demanda por parte de investidores otimistas, que proporcionou recuperação de preço ontem, 2 de abril. Hoje a criptomoeda volta a registrar aumento de preço (4,41% às 6h15 de Brasília) e é acompanhada pelas restantes criptomoedas que compõem o top 10 das maiores do mundo. A capitalização do mercado como um todo corresponde, à mesma hora, a 275,1 bilhões de dólares.

A corretora online japonesa Monex Group está disposta a apostar bilhões de ienes na Coincheck: se ofereceu para adquirir participação maioritária na plataforma de câmbio que foi alvo de furto recentemente, de acordo com o avançado pela Nikkei Asian Review citando fontes não identificadas. A plataforma perdeu cerca de 530 milhões de dólares no final de janeiro, depois de ataque de hackers, e tem desde então «buscado apoio externo.» Segundo as fontes, o acordo poderá ser anunciado esta semana.

A Sinochem Corporation, uma das quatro maiores empresas estatais de petróleo da China, completou a expedição de gasolina da China para Singapura recorrendo inteiramente à tecnologia blockchain, de acordo com o avançado pela Reuters ontem. A empresa declarou se tratar da primeira vez em que todos os participantes-chave de processo de negociação de commodities recorreram à tecnologia blockchain. A tecnologia é vista como forma de simplificar transações morosas e complexas e de reduzir custos.

Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum, admitiu que a sua proposta para limitar a oferta de tokens da criptomoeda, ethers, publicada no dia 1 de abril, tinha apenas como objetivo provocar a comunidade — mas avançou que os argumentos apresentado são reais. «[…] se a comunidade quiser oferta fixa […] então deve adotar a proposta. Se não quiser, então não deve. É legítimo, independentemente da intenção original ter sido ou não uma brincadeira.»— Avançou Buterin no Twitter.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

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