Autoridade fiscal brasileira quer conhecer os lucros dos «traders» de criptomoedas

As principais notícias do mercado de criptomoedas esta manhã

A autoridade fiscal brasileira publicou propostas para a regulamentação do ecossistema das criptomoedas — sendo a sua principal preocupação o seu potencial uso para branqueamento de capitais e evasão fiscal. O documento divulgado pela Secretaria da Receita Federal avançou planos que irão forçar os traders de criptomoedas a revelar a sua identidade e as plataformas a submeter relatórios financeiros mensais.

Três das maiores plataformas de câmbio de criptomoedas da Coreia do Sul estão se expandindo para o exterior. A Upbit lançou uma plataforma de câmbio de criptomoedas em Singapura com 156 criptomoedas e 221 pares de negociação. A Coinone estabeleceu uma plataforma de câmbio em Malta e a Bithumb planeja o lançamento de uma plataforma focada em security tokens nos Estados Unidos.

A Binance afirmou que a sua subsidiária no Uganda contou com o registro de 40 mil usuários desde o seu lançamento há uma semana — se destacando que estimativas recentes sugerem que apenas 26% das famílias locais têm acesso a serviços financeiros básicos. A plataforma irá agora se expandir para o Quênia, Nigéria e África do Sul: «Uganda é a nossa base para alcançarmos outros mercados africanos.»

A African Digital Asset Framework foi lançada no início deste mês para promover a negociação de criptomoedas no continente africano. Se trata de uma plataforma com software de código aberto que tem como objetivo a criação de padrões transfronteiriços para as criptomoedas e para a tecnologia blockchain — para que África beneficie de todo o potencial da tecnologia de registro distribuído.

O governo de Taiwan alterou as leis que regulam as transações de criptomoedas — uma revisão que veio conceder à Comissão de Supervisão Financeira do país «a autoridade para proibir as transações anônimas de criptomoedas». A Comissão pode agora «exigir que operadores de plataformas de câmbio […] implementem "sistemas de nomes reais" — que exigem que os usuários se registrem com os seus nomes».

O advogado de defesa do consumidor Jeffrey Berns é o dono e diretor executivo da Blockchains LLC, uma empresa que comprou mais de 27 mil hectares de terra no norte do Nevada por 170 milhões de dólares no início deste ano. No final da semana passada Berns revelou planos para a criação de uma cidade das criptomoedas no deserto, afirmando ter investido 300 milhões para torná-la uma realidade.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

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