China a cair, Europa a subir

A seleção das principais notícias do dia pela redação do Insider.pro

Os mercados de ações de Xangai e Shenzhen fecharam hoje a perder 7,63% e 7,09%, respetivamente. Tamanha descida foi provocada pela ausência de intervenção de Pequim, pois enquanto o governo chinês foi rápido a reagir quando as bolsas chinesas começaram a cair há dois meses, manteve-se impávido perante o crash de ontem. Porém a tendência do momento nas praças europeias é bastante positiva. Lisboa, Madrid, Paris, Londres, Frankfurt e até Atenas estão a apresentar subidas consideráveis. O índice FTSE da bolsa de Londres abriu a subir 1,49%, depois de ontem ter fechado com perdas de 4,67%, o Dax de Frankfurt registou um aumento de 1,74% (ontem fechou com prejuízos de 4,70%) e o CAC-40 de Paris abriu a subir 1,7%, revertendo algumas das pesadas perdas sofridas no dia anterior (queda de 5,35%). Tal poderá ser um sinal de que os investidores estão convencidos que uma crise no mercado de ações da China terá um impacto reduzido na economia do país.

O tufão atingiu a costa do Japão e pela sua trajetória em breve vai chegar à Coreia do Sul, trazendo consigo ventos que podem chegar aos 175km/h (109 mph). O tufão já causou 15 mortes no norte das Filipinas, uma série de lesões no Japão e mais de 140 voos cancelados em Xangai e Hong Kong.

Abdel Fatah al-Sisi visita o seu homólogo russo para discutir a cooperação económica. Em fevereiro, os líderes anunciaram que Moscovo iria ajudar o Cairo a construir a sua primeira central de energia nuclear; desde o ano passado até agora os dois países foram se aproximando em todas as frentes.

A Agência Internacional de Energia Atômica vai reunir-se para discutir como pagar para monitorizar o acordo nuclear assinado entre Irão e as potências mundiais em julho, sendo que esta monitorização é uma condição para o levantamento das sanções. Um relatório coloca o custo estimado em 9,2 milhões de euros por ano, ao longo de 15 anos.

O Departamento de Comércio apresenta as compras de novas casas e é esperado um aumento das vendas após uma queda surpreendente de junho. Também é esperado que o índice S&P/Case-Shiller mostre que os preços das casas em 20 cidades aumentaram durante o ano até junho.

A BHP Billiton, Bank of Montreal, Best Buy (NYSE:BBY), Toll Brothers, DSW, e outros apresentam os seus resultados trimestrais.

O índice S&P entrou oficialmente em correção depois de cair 4% ontem; o índice Dow Jones, índice industrial-pesado já está em correção, caiu 3,6%. O índice Nasdaq, um índice de tech-pesado, caiu 4%.

A empresa aeroespacial Boeing (NYSE: BA) disse aos trabalhadores do seu departamento de satélite que espera fazer cortes este ano, devido aos reduzidos gastos militares dos EUA e a um atraso nas encomendas de satélites comerciais, de acordo com a Reuters. Um congelamento eficaz do Banco Export-Import dos EUA, que empresta a grandes empresas, está a contribuir para os atrasos nas encomendas comerciais.

O presidente da empresa SolarCity (NASDAQ: SCTY) de energia solar comprou $5 milhões em ações para aumentar a sua participação em 0,6%. O movimento foi feito para contrariar uma queda de 13% no valor do preço das ações após o gestor de fundos de cobertura Jim Chanos ter anunciado na sexta-feira que está a vender ações da empresa, apostando publicamente que o seu valor vai cair.

Após três dias de negociações, os vizinhos concordaram em encerrar um dos mais tensos impasses militares dos últimos anos. O impasse começou a 20 de agosto, depois da Coreia do Norte ter começado a bombardear um conjunto de altifalantes que transmitiam transmissões anti-Pyongyang do outro lado da fronteira.