Jihadistas fazem 170 reféns em hotel no Mali

A seleção das principais notícias do dia pela redação do Insider.pro

Está a ocorrer um ataque a um hotel no Mali. 170 pessoas foram feitas reféns por um grupo de cerca de 10 jihadistas, que entraram no hotel altamente armados. O hotel está cercado pelas forças policiais locais assim como pelos capacetes azuis da ONU presentes no país. Recorde-se que o Mali é uma ex-colónia francesa, em que o francês é a língua oficial, com problemas de radicalismo islâmico. O hotel em causa, Radisson Blu Hotel, em Bamako, estava com uma taxa de ocupação de 90% depois de ter recebido uma conferência de mineração. Alguns reféns foram já soltos pelos sequestradores por terem recitado versículos do Corão.

O belga Abdelhamid Abaaoud foi morto no cerco policial de 7 horas que começou antes do nascer do sol a 18 de novembro, no subúrbio parisiense de St. Denis. Acredita-se que um segundo suspeito, Salah Abdelsalam esteja em fuga.

Um palestiniano atacou pessoas com uma faca em Tel Aviv, depois de outro ter feito o seu carro embater contra uma multidão num colonato judeu na Palestina. A violência tem aumentado na região desde setembro.

Espera-se que o chefe do BCE anuncie que serão utilizados mais estímulos no próximo mês. O que quer que ele diga irá provavelmente fazer com que o euro suba.

Espera-se que o presidente dos EUA refira preocupações com os direitos humanos no seu encontro com o Najib Razak, o primeiro-ministro da Malásia, antes do encontro da Ásia Oriental. O governo da Malásia tem reduzido as liberdades na sequência de alegações de corrupção.

Espera-se que o ministro das finanças Ravi Karunanayake leve a cabo reformas graduais para aumentar a receita fiscal e reduzir os gastos governamentais, mas está a enfrentar pressão para ser mais rápido no controlo fiscal.

O governo dos EUA convida consumidores, médicos e empresas farmacêuticas para discutir o aumento dos preços dos medicamentos no país, que pode tornar-se numa exportação indesejada sob o acordo de comércio da Parceria Trans-Pacífica.

A Câmara dos Representantes passou um decreto para impedir os refugiados iraquianos e sírios de entrar nos EUA sem a aprovação pessoal de responsáveis de segurança de topo. Isso irá dificultar ainda mais um já extenuante processo de realojamento.

O secretário Jack Lew anunciou novas regras para evitar que empresas movam as suas sedes para o estrangeiro através da aquisição de uma empresa estrangeira como forma de evitarem os impostos norte-americanos. Mas as regulamentações, efetivas imediatamente, podem não afetar a aquisição de $150 mil milhões da Pfizer.

Hoje é o dia da Foot Locker e da Abercrombie and Fitch (NYSE: ANF) revelarem os seus resultados.

A empresa de pagamentos móveis teve um aumento de 45% no preço das suas ações no primeiro dia em que as mesmas foram negociadas na bolsa, para $13,07, sugerindo que os investidores ainda têm fé nos “unicórnios” tecnológicos, apesar da falada sobrevalorização. Inicialmente as ações estavam ao preço de $9.

A retalhista de roupa reduziu a sua projeção de ganhos-por-ação para não mais do que $2,42, enquanto anteriormente tinha previsto $2,80, na sequência de uma queda nas vendas. Tal sugere que a Gap (NYSE: GPS) tem poucas expectativas para a época festiva, depois de um terceiro trimestre fraco.

Os preços subiram 10,3% no último ano, o mais rápido aumento desde 2003, num contexto de escândalos de corrupção, queda do preço das matérias-primas e desvalorização da moeda.

A Administração de Alimentos e Drogas dos EUA aprovou o primeiro animal geneticamente modificado para consumo humano, apesar de preocupações de ambientalistas de que o salmão OGM poderá fazer com que o salmão comum entre em extinção. Para já o peixe só pode ser criado em duas localizações específicas no Canadá e no Panamá.