As empresas deparam-se frequentemente com o desafio de se adaptarem a uma realidade em constante mudança. Uma das mudanças fundamentais nos últimos anos foi a quantidade de informação que passou a estar acessível a partir de um telemóvel. Conheça como o Facebook se adaptou a essa mudança.
A verdadeira história no Facebook nos últimos anos é uma de execução. Muitas empresas online sabiam que o telemóvel seria o futuro, mas poucas foram as que fizeram uma transição impressionante para esse tipo de dispositivos como o fez o Facebook, tanto em termos de produto como em termos de negócio:
- A empresa possui quatro aplicações móveis que se encontram no top 10 das lojas de aplicações mundiais, incluindo duas que adquiriu – o Instagram (um negócio de génio) e o WhatsApp (que ótimo aspeto).
- Atualmente tem quase 750 milhões de utilizadores ativos diários nos telemóveis, representando mais de 80% do total dos seus utilizadores diários.
- Também tem mais de 500 milhões de utilizadores mensais que acedem ao Facebook através dos dispositivos móveis – mais do que 75% desde há um ano atrás.
- E atualmente, 69% das suas receitas com a publicidade vêm do telemóvel, uma subida efetiva dos 0% de há três anos atrás, sem ter de publicar muito no Instagram.
Eis um gráfico que diz tudo, realizado pelo observador da indústria móvel de longa data Benedict Evans.
Aí são apresentados os rendimentos que o Facebook consegue obter a partir da publicidade móvel por utilizador de telemóvel ativo diário (a sua medida de audiência mais importante). Mais especificamente, mostra como a base de utilizador de telemóvel do Facebook evoluiu, ao mesmo tempo que mostra como aprendeu a construir uma empresa em torno dessa audiência muito mais rapidamente.
Evans “tweetou” ontem à noite um gráfico parecido, referindo:
“Facebook: elevada ligação móvel, melhores produtos, ARPU mais elevado.” (receita média anual por utilizador)
Por outras palavras: o Facebook está mesmo a consegui-lo.