Como vai a Ryanair
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A transportadora aérea é líder no mercado de voos lowcost, e os resultados do último trimestre superam todas as espectativas. Será isso suficiente para convencer os investidores, preocupados com a limitada margem de manobra da companhia face ao preço dos combustíveis?

Os números são robustos. A Ryanair ultrapassou as espectativas no último trimestre, arrebatando 49 milhões de euros ($56 milhões) de lucros. O que foi bastante acima das espectativas dos analistas, não mencionando os 35 milhões de euros perdidos no mesmo trimestre no ano passado.

A ideia chave: tráfego, fatores de carga, custos operacionais, e todos os outros fatores de medida importantes apontam na direção certa para a Ryanair. É por isso que a companhia já aumentou a sua projeção do seu lucro anual pela quinta vez em seis meses.

No início do ano, a companhia aérea esperava um lucro anual de cerca de 600 milhões de euros; agora estima que chegará aos 845 milhões nos 12 meses até Março, um salto de mais de 60% desde o mesmo período há um ano atrás.

O que é interessante: os baixos preços dos combustíveis não foram o boom que se pode esperar para a Ryanair. A companhia comprometeu-se a manter o preço das passagens para abanar competidores flexíveis, mas a sua margem de manobra é limitada por limites que montou para manter os preços dos combustíveis baixos.

Assim, 90% da sua conta de combustíveis está nos $95 por barril este ano e $92 por barril no próximo ano. (O crude Brent foi negociado recentemente nos $50-$60)

A companhia afirmou que os seus baixos gastos em outros fatores a manterão competitiva, mas que o crescimento do lucro no próximo ano será modesto comparado com outros rivais. Mesmo depois de ter revelado um programa de recompra de ações de 400 milhões de euros, os investidores estavam assustados, e preocupados que esses limites possam prender a companhia. Isso fez com que as ações da Ryanair baixassem mais de 5% apesar dos seus resultados positivos.

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