Os 10 países em que as empresas mais querem investir

Eis os países mais apelativos ao investimento direto estrangeiro.

A cada ano, a empresa consultora A.T. Kearney faz uma sondagem onde averigua exatamente em que parte do globo os seus clientes empresariais pretendem investir. Estes são os locais em que algumas das maiores empresas do mundo tencionam investir nos próximos 12 meses.

A Austrália atraiu $50 mil milhões em fluxos de IDE em 2014. As negociações recentemente concluídas relacionadas com três acordos históricos de carater comercial com a China, a Coreia do Sul, e o Japão favoreceram as previsões em relação ao IDE da Austrália do próximo ano. Foi classificada como nº 8 no ano passado.

O México ganha três pontos devido à melhoria do seu clima empresarial suportado pela agenda de reformas do governo. Embora os níveis de IDE em 2014 tenham diminuído, quando comparados aos valores máximos do ano anterior, os investidores continuam a ser atraídos por oportunidades em vários setores, incluindo manufatura, energia e telecomunicações.

A França, com a quinta maior economia do mundo, continua a subir no ranking. O seu governo continua a tomar medidas para tornar o país mais cativante para os investidores estrangeiros, incluindo incentivos fiscais, procedimentos administrativos simplificados, e um alívio de restrições relacionadas com as actividades de investimento. A França foi classificada como Nº 10 em 2014.

A subida do Japão para a sua posição mais alta desde 2004 pode ser uma evidência de que a estratégia de crescimento do governo de Shinzo Abe, revelada no ano passado, aumentou a confiança dos investidores na economia. O Japão foi o Nº 19 em 2014.

O Brasil é o único país da América do Sul que foi classificado, e em 2014 manteve-se o principal destino da América Latina para o IDE. Apesar do fraco crescimento económico, os investidores ainda são atraídos pelo grande mercado interno do país, a crescente classe média, e a base de recursos naturais. O Brasil foi o Nº 5 em 2014.

A Alemanha tem sido uma fonte de estabilidade e de economia consistente durante a crise da zona euro. Espera-se que continue a ser um bom destino para o IDE apesar da desvalorização contínua do euro, dos efeitos positivos da flexibilização quantitativa, e de uma procura mais forte do resto da Europa. A Alemanha e o Brasil trocaram de lugares no índice deste ano.

Com baixos impostos e alguns acordos comerciais recentemente concluídos, o Canadá continua a ser um destino popular para os investidores internacionais. O Canadá ficou em segundo lugar, atrás dos Estados Unidos, em termos de expectativas positivas dos investidores em relação à economia do país. O Canadá desceu do Nº 3 em 2014.

O Reino Unido continua a sua subida no ranking para a sua posição mais alta desde 2002. A recuperação económica do Reino Unido e o forte crescimento do emprego em comparação com o resto da zona euro tornou-o no principal destino da Europa para o IDE em 2014. Subiu um lugar no índice este ano.

Os executivos empresariais estão a observar cuidadosamente a China por esta apresentar um crescimento económico de cerca de 7%, e indícios de uma transição bem-sucedida para uma economia de mercado. Se esses indicadores surgirem, a maioria dos executivos dizem que as suas empresas aumentariam a atividade de investimento na China. A China estava no mesmo lugar no ano passado. É a 2º maior economia, portanto isso faz sentido. Não é de surpreender, então, que país está em 1º lugar.

Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar pelo terceiro ano consecutivo, uma vez que ocupa o lugar de destaque comparado com todos os outros países em termos de perspetivas macroeconómicas. 46% dizem que estão mais otimistas sobre as perspectivas da economia dos EUA do que estavam há um ano, e apenas 10% dizem que estão mais pessimistas.