As 5 empresas tecnológicas que dominaram as bolsas em 2015
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Passamos em revista as empresas que fizeram as delícias dos mercados em 2015, e enunciamos que perspetivas se avizinham para as mesmas em 2016.

O que sobe não continua a subir para sempre. É o que se pode dizer da Apple. As ações da empresa têm dado sólidos retornos nos últimos anos, mas tiveram um desempenho dececionante no ano passado apesar do índice Nasdaq ter subido perto de 6%.

Sendo assim, à medida que nos aproximamos das últimas semanas do ano, é hora de colocar o ano em perspetiva em termos das ações das grandes empresas tecnológicas. Sendo que o desempenho recente não é necessariamente o melhor indicador para o futuro, as análises das previsões e expectativas das grandes empresas tecnológicas são um guia para o ano que aí vem.

Quando olhamos para as empresas tecnológicas com maior capitalização de mercado, as ações da Netflix (NASDAQ: NFLX) tiveram um desempenho melhor do que qualquer outra empresa na categoria por uma significante margem de valor. As ações da Netflix subiram mais de 140% em 2015, e os analistas esperam que continuem a subir.

1. Netflix

Mas o atual valor das ações da Netflix está até a ser questionado por um dos seus maiores investidores institucionais. As ações da Netflix ganharam perto de 17% apenas no mês passado.

A Jennison Associates a 15 de dezembro divulgaram um comunicado em que afirmaram estar a “reduzir a sua posição” na Netflix. A Jennison é o sexto maior detentor institucional de ações da Netflix. De facto, a 30 de setembro a Jennion detinha 16.142.954 ações, ou 3,78% das ações extraordinárias, de valor estimado em $1.666.921.462.

A Netflix tem agora mais de 69 milhões de utilizadores e está em 50 países com o objetivo de duplicar o número de países em 2016. Nunca antes ações de empresas tecnológicas ou de media digital tinham chegado sequer perto dos retornos imensos que a Netflix forneceu aos seus acionistas este ano.

A empresa recentemente anunciou uma forte jogada em expandir o seu conteúdo original, o que gerou respostas ambíguas por parte dos investidores. Ou talvez alguma bem merecido retirar dos lucros.

2. Google (Alphabet)

A Google, também conhecida por Alphabet (NASDAQ: GOOG), que ocupa o segundo lugar logo a seguir à Apple (NASDAQ: AAPL) em termos de capitalização de mercado, relatou ganhos firmes em 2015. A Google tomou passos para consolidar a sua gestão de topo, depois de um período prolongado de confusão e indecisão.

Os investidores estão claramente mais confortáveis com a nova Google, e foram recompensados com retornos sólidos de mais de 40% em 2015. A Sanford Bernstein em outubro fez subir o seu preço alvo para $950, sendo que as ações da Alphabet estão agora a ser negociadas abaixo dos $750.

3. Facebook

Em terceiro lugar, ou ficando com a medalha de bronze em termos de performance de ações de empresas tecnológicas em 2015, temos o Facebook. A bem sucedida incursão no mercado do vídeo móvel e as aquisições inteligentes estão a dar frutos significativos aos olhos dos investidores.

E quando os números estiverem todos alinhados no balancete de 2015, os analistas, em média esperam que os ganhos por ação da empresa tenham subido 16,9%. Mas melhor: os analistas esperam que os ganhos subam até 33% em 2016.

As outras grandes empresas do setor tecnológico, como a Apple, a Microsoft (NASDAQ: MSFT), a Cisco (NASDAQ: CSCO) e a Intel (NASDAQ: INTC) não têm hipóteses de crescer a este ritmo impressionante que os analistas esperam que o Facebook atinja em 2016.

4. Salesforce.com e 5. Adobe

E já agora, recordamos que ao longo dos últimos 5 anos as ações da Salesforce (NYSE: CRM) subiram cerca de 108%, e as da Adobe (NASDAQ: ADBE) 227%.

Os analistas esperam que o Facebook e a Alphabet estejam entre as empresas tecnológicas de crescimento mais rápido em 2016. E enquanto não se pode esperar que a Netflix continue a dar o retorno perto de 150% dos últimos anos, a maioria dos analistas acredita que irá continuar a crescer. Mas sob qualquer métrica, a Salesforce e a Adobe têm oferecido retornos impressionantes aos investidores durante um longo período de tempo, e há poucos motivos para duvidar de que tal continue a acontecer.

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