Os principais índices de ações dos EUA despencaram ontem em mais de 1%. O que esperar dos próximos tempos?
O que acontece depois do mercado de ações sofrer uma queda acentuada pela primeira vez após um prolongado período de quietude? É precisamente a questão que os investidores de Wall Street estão ponderando depois da queda de ontem, terça-feira – a maior queda diária dos índices de referência de ações norte-americanas desde 11 de outubro do ano passado.
Não é claro o que causou a queda acentuada das ações – que viu o Dow Jones Industrial Average (INDEX: Dow Jones Industrial Average [DJI]) cair 237 pontos, ou 1,1%, encerrando a 20.668, e o S&P 500 (INDEX: S&P 500 index [SPX]) encolher 1,2%, para terminar a 2.344. Também o Nasdaq Composite sofreu uma queda, de 1,8%, para terminar em 5.793. Em geral, se tratou da pior queda diária para os índices de referência em meses.
Entretanto, especialistas do Bespoke Investment Group correram os números quanto a retornos do S&P 500 desde 1928 após um período de 100 dias ou mais sem uma queda de 1%. O grupo encontrou apenas 11 casos semelhantes e, em média, durante a semana, primeiro mês e três meses seguintes ao declínio o S&P 500 tendeu a terminar mais elevado.
No entanto, essas estatísticas não oferecem consolo nem garantia de ganhos futuros para os investidores. A realidade é que o período de quatro meses sem quedas para o Dow Jones e S&P 500 foi estranho – e histórico. Agora, poderá proporcionar oportunidades de compra a algumas almas corajosas, enquanto outras permanecerão esperando mais.