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Marine Le Pen e Emmanuel Macron disputam a segunda volta das eleições presidenciais este domingo. Terá, algum dos dois, a cura certa para o mal-estar econômico do país?

A terceira maior economia da Europa tem sofrido com anos de crescimento anêmico, elevado desemprego e défice orçamental – enquanto países vizinhos como a Alemanha e o Reino Unido têm desfrutado de uma mais forte recuperação no seguimento da crise financeira global.

O mal-estar econômico do país é uma questão relevante para as eleições presidenciais. Na segunda volta, que terá lugar este domingo, a candidata de extrema-direita Marine Le Pen enfrenta Emmanuel Macron, centrista pró-europeu. Terá, algum dos dois, a receita certa para curar o país?

Depois de anos de lento crescimento, os números referentes ao PIB do país estão finalmente subindo. No entanto, permanecem em níveis muito baixos.

A economia francesa cresceu 1,2% em 2016, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). As duas maiores economias da Europa – Alemanha e Reino Unido – apresentaram crescimento de 1,8% durante o mesmo período.

O FMI prevê crescimento da economia francesa de apenas 1,4% em 2017, uma das mais fracas taxas da União Europeia.

A nação francesa tem também procurado reduzir a sua taxa de desemprego, que se situa próxima de 10%. Se trata de um valor mais elevado do que a média da zona euro – surgindo como mais do dobro do nível de desemprego na Alemanha e Reino Unido.

O problema do desemprego é ainda mais grave junto da população jovem: 24% dos indivíduos com idades entre 15 e 24 não têm trabalho.

A dívida pública, entretanto, aumentou para quase 90% do PIB, de 58% há uma década.

Porém, há alguns pontos positivos a destacar. França tem desigualdade de rendimentos relativamente baixa – e um número relativamente baixo de cidadãos em risco de pobreza em comparação com a Alemanha ou o Reino Unido.

A porcentagem do PIB alocada pelo governo a programas sociais é muito maior em França em comparação com outras grandes economias.

No entanto, um generoso sistema de previdência social conduziu a maior défice orçamental – sendo que o sistema de saúde francês se encontra com elevada necessidade de mais fundos.

O FMI solicitou que futuras reformas econômicas controlem a despesa pública.

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