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Alguns são sítios anteriormente considerados perigosos ou dificilmente acessíveis. Outros são destinos clássicos prontos a serem descobertos. Eis as nossas dicas para as suas viagens de 2015.

1. Geórgia

Um reavivar do vinho nos pés do Cáucaso.

A Geórgia tem tudo o que é preciso para ser o próximo grande destino vinícola: a maior tradição nunca quebrada ainda ativa de vinhos (fermentação subterrânea em recipientes de barro), centenas de variedades nativas de uvas, vistas fantásticas e uma serie de produtores que defendem métodos naturais. As produções também se têm tornado mais fáceis de encontrar, graças a bares que servem especialmente vinho na capital, Tbilisi (Konka, Vino Underground), uma rota do mercado do vinho em Kakheti, e vinhas (Phesant’s Tears, Iago’s Winery, Winery Khareba) que servem a cozinha tradicional e moderna georgiana. Estas variedades serão expostas este ano, em quatro eventos: o Novo Festival do Vinho, na Cidade do Vinho Tbilisi no Tbilisifest, no Telavino, e no Festival do Queijo de Tbilisi. A TasteGeorgia, uma nova aventura local, oferece excursões baseadas na comida e no vinho, refeições privadas com produtores de vinho, e provas em Kakheti e outros sítios.

O preço médio de um quarto de casal por noite no No12 Boutique Hotel é de 89 euros.

2. Parque Nacional de Yellowstone

O primeiro parque nacional dos EUA tem uma nova oferta de alojamento.

O Parque Nacional de Yellowstone vai ser alvo de renovações no maior complexo de alojamento do parque, no valor de $70 milhões – Canyon Lodge e as Cabanas, com mais de 500 quartos. Perto do Grande Canyon do Rio de Yellowstone, cinco chalés novos construídos de forma sustentável, três dos quais vão abrir na primavera, irão substituir as cabanas antigas, e novos caminhos de passeio e estradas de bicicletas vão ligar a vila com a estrada North Rim do parque. Se planeia visitar o parque este inverno, antes destas abrirem, pode explorar a paisagem gelada e livre de tráfico, com a Associação Yellowstone, sem fins lucrativos, que está a oferecer viagens de 2 dias/3 noites de ski cross-country e observação da fauna selvagem. E pela primeira vez desde 2003, os gerentes do parque vão permitir excursões autónomas de snowmobile, mediante uma autorização.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Yellowstone Lodge é de 85 euros.

3. Vale Elqui, Chile

Aproveite as estrelas no norte do Chile – enquanto pode.

Os desertos no norte do Chile, cujos céus secos e limpos e a grande altitude tornam incomparáveis sítios para observar as estrelas, têm sido a casa de alguns dos maiores telescópios de pesquisa do mundo. Aquelas fantásticas paisagens de estrelas, bem como as paisagens mais perto do chão, têm provado ser também uma grande atração para os viajantes. O coração da explosão do astroturismo é o Vale Elqui (de fácil acesso a partir de Santiago), uma extensão de vinhas e pomares de 160,93 km na margem sul do deserto do Atacama, pontilhada com cidades coloniais e destilarias de Pisco. Pelo menos meia dúzia de pequenos observatórios dedicaram-se a servir os observadores de estrelas, enquanto hotéis de família oferecem suites especiais por terem um teto em cúpula de vidro e telescópios nos quartos. Mas despache-se: a poluição kuminosa das novas estruturas de turismo já começou a afetar os magníficos céus de Elqui.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Hotel El Milagro é de 81 euros.

4. Singapura

joesayhello/Shutterstock.com

É uma longa festa de aniversário, e o mundo está convidado.

Singapura vai fazer 50 anos em 2015, e o ambicioso estado-cidade está a parar tudo para celebrar. As festividades começaram na passagem de ano com uma apresentação de fogo-de-artifício ao som de música sobre a baia da marina. Isso será seguido pela tumultuosa Parada de Chingay em Fevereiro, que contará com milhares de artistas vestidos com imensas cores. No outono, será inaugurada uma parede de 8 km de arte pública histórica, chamada a Jubilee Walk, e a Galeria Nacional de Singapura abre nos edifícios do Tribunal e da Camara da Cidade, onde irá ser a casa de uma das maiores colecções de arte do sul da Asia do mundo. O evento de abertura será a Parada do Dia Nacional no lugar onde a independência de Singapura foi declarada em 1965.

5. Durban, África do Sul

A terceira cidade a encontrar o seu lugar na ribalta.

Ninguém tem coisas más a dizer de Durban; concordam que a sua marginal com praia é agradável, e que o tempo é bom o ano inteiro. E no entanto Durbs, como é chamada carinhosamente, é muitas vezes gozada pelos habitantes da Cidade do Cabo e de Joanesburgo por ser um pouco simples. Bem, já chega disso. O lado criativo da cidade está a reclamar o seu lugar no quociente fixe do país. A reinvenção de Rivertowm começou o movimento: o enclave da cidade é agora a casa de um mercado popular, corredor da cerveja, e, brevemente, uma serie de boutiques cheias de orgulhosas marcas locais (Dirty Indigo T-Shirts; Spinemen’s wear).

A adorada, mas antiga, marginal com praia de Durban também vai sofrer sérios melhoramentos, cortesia de novos restaurantes como o Afro’s Chicken, California Dreaming, e Surf Rider’s Cafe. Não sabe onde começar a explorar? Peça um chow de coelho na típica zona indiana-sul africana (Durban tem uma das maiores comunidades indianas do mundo) e faça uma caminhada pela cidade dirigida por Beset Durban.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Coastlands Musgrave Hotel é de 66 euros.

6. Milão, Itália

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Uma cidade revitalizada dá as boas vindas ao mundo.

Claro, a Itália é rica em cidades românticas como Florença, Veneza e Roma – mas a sua cidade mais vibrante no momento pode bem ser Milão. E este é o ano para os turistas explorarem os seus encantos, porque vai organizar a Expo Mundial de 2015.

20 milhões de visitantes são esperados na Expo, um evento enorme que ocorre de Maio até Outubro e envolve mais de 130 nações participantes e organizações patrocinadoras com mais de 60 pavilhões. O tema da Expo concentra-se na comida, nutrição e práticas sustentáveis – uma escolha adequada para uma cidade cimentada em tradições culinárias italianas. Os pontos altos vão incluir o Distrito da Comida do Futuro, um espaço para explorar os avanços tecnológicos que afetam as cadeias globais de comida, e Arena do Lago, a peça central da Expo com um lago tipo espelho e uma fonte alimentada por água dos canais da cidade.

A Expo coincide com o termo de uma serie de projetos de renovação urbana que estão a dar uma nova vida a bairros que dantes passavam despercebidos, como La Darsena, um jardim, antes delapidado, que irá contar com avenidas de árvores, caminhos para bicicletas e piazzas. As atrações históricas também têm sido alvo de atenção, como a fachada da magnífica Duomo ou os canais restaurados do encantador distrito de Navigli.

E os restaurantes milaneses estão a ganhar fama pelo aumento da sua concentração na diversificação de cozinhas regionais de toda a península italiana. Pode provar tudo, desde especialidades genovesas cheias de pesto como a farinata, na U Barba, até à pizza napolitana tradicional em Lievito Madre al Duomo, uma delegação da famosa pizzeria Gino Sorbillo que abriu no último outono. Estão programadas as aberturas de novos hotéis este ano, como o Mandarin Oriental de Milão, que prometem vestir a cidade numa moda que pode ter de tudo.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Hotel Mercure Milano Solari é de 85 euros.

7. Ilhas Faroé

Uma localização remota que é a casa da mais nova, nova, nova, nova cozinha nórdica.

As Ilhas Faroé, um arquipélago no atlântico norte, têm emergido nos passados cinco anos como o destino possivelmente mais remoto para cozinha avant-garde. A liderar o caminho está Koks, um assinante do Manifesto de Nova Cozinha Nórdica, que enfatiza a cozinha moderna feita com ingredientes locais e sazonais, e Aarstova, um restaurante francês que usa ingredientes Faroenses. Em 2015, a nova casa de peixe do Aarstova, Barbara, irá servir a única apanha anual do incomparável bacalhau das Faroé. Também se pode encontrar sushi inovador no Etika, e uma destilaria bem conhecida – Okkara. Além disso, as ilhas estão a atrair entusiastas da comida pelos seus queijos e “raest”, um prato de carne de carneiro fermentada que é uma especialidade local. Apesar de isoladas, as Ilhas Faroé – uma parte autónoma da Dinamarca – estão a apenas um curto voo de Copenhaga e de Reiquejavique.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Hotel Føroyar é de 130 euros.

8. Macedónia

O próximo destino das Balcãs.

Primeiro foi a Croácia, depois Montenegro – até a Albânia está a ganhar tração no circuito de viagens das Balcãs. A Macedónia está a seguir. Conhecida pelos seus mosteiros e pelo brilhante lago Ohrid, a antiga Republica da Jugoslávia está a preparar o terreno para os visitantes que procuram comida e aventura. Faz todo o sentido. Sítios como as Montanhas Shar são abundantes em caminhos de passeio como os Alpes, enquanto a indústria do vinho da Macedónia – em tempos responsável pelo fornecimento principal da Jugoslávia – está a desfrutar de uma recuperação dos produtores locais. Vários pequenos hotéis que servem sopas tradicionais e pastelarias como a pastrmajlija, uma tarde de carne, abriram portas para deitar a baixo a mística do socialismo frio. Estabelecimentos antigos como o Hotel Montana Palace em Krusevo, amiga do queijo, oferecem alojamentos renovados recentemente a preços baixos das Balcãs. E a Macedónia é um dos poucos sítios no mundo sem um McDonalds – fecharam todos em 2013.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Hotel Montana Palace é de 61 euros.

9. Medellín, Colômbia

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Renovações urbanas com uma arquitetura e design inovadores.

Medellín tem recebido muita atenção ultimamente pelos seus espetaculares esforços de renovação urbana. Muitas das favelas legendárias têm sido transformadas por algumas gemas arquitetónicas como a Biblioteca España, uma biblioteca pública híper moderna e um espaço de comunidade no bairro pobre de Santo Domingo. Os Metrocables da cidade (gondolas aéreas) e 400 metros de escadas rolantes exteriores, que foram desenvolvidos para integrar bairros mais pobres no centro da cidade, são pedras basilares globais para um trânsito público inteligente. Novas escolas e parques pontilham a cidade. E uma expansão contemporânea ambiciosa do Museo de Arte Moderno, estabelecida num antigo moinho de aço nos arredores de Ciudad del Rio, está prestes a ser acaba este ano.

O preço médio de um quarto de casal por noite Novelty Suites Hotel é de 81 euros.

10. São Vicente e Granadinas

Esperados um novo aeroporto e centro de mergulho.

O maior projeto de desenvolvimento alguma vez abraçado em São Vicente e Granadinas, o novo Aeroporto Argyle International de $240 milhões, irá abrir este ano, oferecendo serviços de jet sem interrupções da America do Norte e da Europa para a nação de 32 ilhas que pontilha as Antilhas Pequenas entre Sta. Lúcia e Granada. Os viajantes vêm tradicionalmente para mergulhar ou snorkel nos recifes da ilha, e o resort privado da Pequena São Vicente adicionou um novo centro de mergulho gerido pela conservador marinho Jean-Michel Cousteau, com planos para uma marina de preservação ali perto. O Palm Island Resort consegue manter a calma e paz que os viajantes procuram e acata as necessidades sociais com um novo evento, as noites silenciosas de cinema na praia, onde os convidados vêem um filme projetado num ecrã gigante enquanto ouvem através de headphones sem fios, e uma festa de dança Silent Disco, uma vez por mês na costa.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Palm Island Resort é de 670 euros.

11. Zimbabué

Dantes evitava-se, agora deve ser visitado.

A beleza e potencial deste país têm sido escondidas por questões políticas e colapso económico durante as ultimas décadas, mas hoje, o governo está finalmente estável, o dólar do Zimbabué super inflacionado já não existe, e os preços são baixos. Um terminal internacional irá abrir em Julho no Aeroporto de Victoria Falls, que irá tornar mais fácil chegar e partir, e novas viagens de residentes de fora como Red Savannah e Cox and Kings oferecem aos viajantes uma forma de explorar as muitas riquezas: há as espectaculares Cataratas de Victoria, o Zambezi, sítios que são uma World Heritage da Unesco como a formação de terra de granito Matobo Hills e o encanto colonial de cidades como Harare. A maior atração, no entanto, pode ser a abundancia animal, incluindo hipopótamos e leões, à vista nos safaris aquáticos, como os oferecidos por muitos cruzeiros de luxo como o Matusadona, ou à antiga, em terra, em chalés como o Bomani Tented Lodge no Parque Nacional de Hwange.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Wavell House é de 140 euros.

12. Costa Norte do Peru

Uma costa desértica que implora para ser explorada.

À medida que o turismo no Peru se expande além da viagem obrigatória a Cuzco, esta região desértica muitas vezes esquecida está a abrir-se. Os Lindblad Cruises acrescentaram paragens em Trujillo, perto de sítios arqueologicamente importantes como a cidade de barro de Chan Chan e o complexo de pirâmides de Sipán, e El Brujo, que abriu vários museus em anos recentes.

Na cidade, o Libertador Hotel, alojado numa mansão espanhola colonial, recebeu uma renovação de $2 milhões. Mais a norte, a Reserva Chaparrí fora de Chiclayo, um habitat para os ursos dos Andes em risco de extinção, agora vão ter relevância na cultura pop por causa do filme Paddington, este ano, construído à volta de um membro da espécie “do mais denso e escuro Peru.” Se prefere a natureza durante o dia e ir às compras à noite, o eco-hotelier Inkaterra está a seguir a abertura do KiCHIC, de seis quartos, na remota vila de surf de Mancora, ao abrir caminho para projetos baseados na comunidade e no turismo, como a pesca desportiva, e avistamentos de baleias, perto em Cabo Branco, um antigo lugar onde Hemingway costumava pescar, enquanto ao mesmo tempo tenta estabelecer uma reserva marinha e, eventualmente, um hotel.

O preço médio de um quarto de casal por noite no KiCHIC é de 249 euros.

13. Steamboat Springs, Colorado

Celebrando um século de ski.

Este inverno marca o centésimo aniversário da área de ski mais antiga no Colorado que tem operado continuamente. No fim de 1914, um pedreiro norueguês chamado Carl Howelsen limpou as arvores e arbustos de uma encosta da montanha inclinada que observa Steamboat Springs, para poder construir o que eventualmente se tornaria na Area de Ski Howelsen Hill. Hoje em dia, com os seus elevadores de cadeiras duplas e três superfícies, e 135 metros de ski verticais, o Howelsen Hill é tapado pelo maior resort da cidade, Steamboat, que tem 16 elevadores, uma descida de 1118 metros e que expandiu recentemente o ski nocturno e novos caminhos de bicicleta para o verão. Visite Steamboat Spring em Fevereiro para o Carnaval de Inverno para celebrar um século de ski no Oeste com exibições de saltos, festas de tubing (escorrega num tubo de neve com uma superfície insuflada) e paradas.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Hampton Inn & Suites Steamboat Springs é de 166 euros.

14. Omã

O segredo do Médio Oriente mais bem escondido, já não o é.

O sultanado do Omã partilha pouco com os Emirados Árabes Unidos além de uma fronteira: os picos afiados das paisagens do Omã vêm de montanhas, não de arranha-céus; a sua costa dramática deve pouco à engenharia do homem; e o barulho do Dubai e Abu Dhabi contrasta aqui com o silêncio das numerosas ravinas do Omã. Mas não espere que este paraíso fique por descobrir por muito tempo. O Omã tem experienciado uma explosão de hotéis de proporções parecidas com a do Dubai: Alila Jabal Akhdar abriu na encosta de uma montanha no ano passado; depois, Anantara est+a a planear dois resorts – um rival para Alila em Jabal Akhdar e outro na costa de Dhofar no sul – e um Radisson Blu vão se mover para Sohar, um porto histórico no norte do país. O Four Seasons, W, Kempinski, Fairmont e Aman estão aparentemente a planear muitos outros.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Crowne Plaza Sohar é de 130 euros.

15. Adelaide, Austrália

Neale Cousland/Shutterstock.com

Na costa sul, arte, comida, e mais.

Claro, Adelaide, a capital do estado de South Australia, está perto das vinhas e das praias. Mas há mais razões para ficar na cidade, graças a um contexto artístico cheio de energia – este ano marcada por festivais como o Adelaide Festival, WOMADelaide, SALA, e o Adelaide Film Festival bienal – e um contexto robusto de restaurantes que abarca tudo desde a rua (Fork on the Road) a fino (Hill of Grace, no renovado Adelaide Oval). Ingredientes locais exemplares podem ser encontrados no primeiro mercado orgânico e sustentável de South Australia, bem como menus inspirados (Sean’s Kitchen), enquanto bares da moda (Maybe Mae) e cafés (La Moka) pontilham a zona renovada de West End. Aumentando a vitalidade da cidade estão o Art After Dark e First Fridays: musica ao vivo, palestras, exibições, e peças a fora de horas no Museu Samstag, na Jam Factory, na Galeria de Arte da South Australia e em galerias. A atmosfera cultural estende-se ao alojamento: em Fevereiro, The Watson torna-se no mais novo Hotel de Arte de Adelaide.

O preço médio de um quarto de casal por noite no Adina Apartment Hotel Adelaide Treasury é de 188 euros.

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