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Estamos numa época em que os jovens tem acesso a ferramentas que faz com que mais facilmente saltem para o esterlato e se tornem altamente influentes. Conheça o percurso dos 10 jovens que melhor souberam ler os sinais dos tempos.

10. PewDiePie, estrela do YouTube

Felix "PewDiePie" Kjellberg é a estrela mais popular do YouTube, a mais reconhecida e uma das mais milionárias. Com apenas 24 anos, ele já arrecada mais de quatro milhões de dólares por ano em publicidade, através do seu programa de comentários a videojogos. Com mais de 34 milhões de subscritores, as suas opiniões ecoam longe e a sua influência faz-se sentir: a mais recente crítica aos novos planos da Nintendo para a partilha de receitas está a receber muita atenção por parte dos média, o que poderá trazer obstáculos acrescidos para a empresa. Kjellberg espera um dia fundar a sua própria estação.

9. Lena Dunham, criadora da série "Girls" da HBO

Lena Dunham entrou em Hollywood atacando em três frentes: a argumentista/realizadora/atriz alcançou a fama com “Girls”, a série da HBO descrita como “O Sexo e a Cidade” em Brooklyn.

Com 28 anos, a atriz tem sido nomeada para um Globo de Ouro ou um Emmy por ano desde a estreia da série, e já tem um Globo de Ouro no seu currículo. O seu livro de memórias (também visto como um livro de conselhos), “Não Sou Esse Tipo de Miúda”, entrou para a lista de mais vendidos do The New York Times e foi nomeado pelo jornal como um dos melhores do ano, a par das nomeações do site Buzzfeed, e dos jornais The Globe and Mail e Library Journal. Como uma das poucas mulheres nos bastidores de Hollywood, particularmente num papel de diretora ou argumentista, Dunham é hoje em dia um exemplo a seguir numa indústria ainda dominada pelos homens.

Lena Dunham continua a ter ideias que entusiasmam os seus fãs: o próximo projeto envolve adaptar para o cinema o seu livro para crianças preferido – “Catherine, Called Birdy”.

8. David Karp, presidente do Tumblr

David Karp fundou a plataforma de blogs Tumblr quando tinha apenas 20 anos de idade, atraiu milhões de utilizadores, e vendeu a empresa ao Yahoo por mais de um milhão de dólares em maio de 2013. Karp mantém-se como presidente da companhia, que continua a crescer tanto em tráfego como em receitas.

O jovem de 28 anos está avaliado em quase 200 milhões de dólares, e está a utilizar o seu poder e fama para conversar com o presidente norte-americano Barak Obama acerca da educação no país. Ultimamente, tem andado também a fazer “um pouco” de investimento.

7. Josh Kushner, empresário capitalista e cofundador da Oscar

Com 29 anos de idade, Josh Kushner tem um bom olho para o negócio. Fundador da Thrive Capital, Kushner investiu cedo em grandes empresas como a Instagram (adquirida pelo Facebook) e o Twitch (adquirido pela Amazon), e investiu também noutras companhias como a Artsy, Warby Parker, e Codecademy, para nomear algumas.

Com formação em Harvard, Kushner é também um empresário que opera fora da Thrive, já que é um dos cofundadores da companhia de seguros Oscar, atualmente avaliada em 800 milhões de dólares.

6. Malala Yousafzai, ativista

O mundo ouviu pela primeira vez o nome de Malala Yousafzai, de 17 anos, quando esta foi ferida pelos talibã em 2012. Yousafzai é hoje em dia conhecida pela sua oposição pacífica à opressão talibã de mulheres e raparigas, especialmente no que se refere à educação. E o seu trabalho tem um grande efeito noutros países, como na Nigéria, onde outras raparigas como Yousafzai olham para ela como inspiração para se fazerem ouvir. A ativista adolescente publicou as suas memórias no livro “Eu sou Malala“ em 2013, e foi nomeada para o Prémio Nobel da Paz – que ganhou em 2014, tornando-se a mais nova de sempre a ser laureada com a distinção. Por outro lado, também ganhou um Grammy para o Melhor Álbum para Crianças, através da versão áudio do livro “Eu sou Malala“.

O fundo de Malala tem como objetivo melhorar as oportunidades para aprendizagem de mulheres e crianças em todo o mundo, e já conseguiu angariar mais de 3,5 milhões de dólares para projectos até 2016.

5. Nat Turner e Zack Weinberg, cofundadores da Flatiron Health

No ano passado, Nat Turner e Zack Weinberg receberam uma bolsa de cerca de 130 milhões de dólares da Google Ventures para continuarem o seu trabalho com a Flatiron Health, que consiste na recolha e análise de dados clínicos relacionados com o cancro. O que eles estão a fazer é pegar numa área complexa e com enormes quantidades de dados e informação, e simplificá-la e torná-la mais acessível.

Turner e Weinberg, ambos com 28 anos, acreditam que ao organizarem e uniformizarem os dados dos programas experimentais de tratamento de cancro, e disponibilizarem esses dados a investigadores, pacientes e físicos, poderão ajudar os médicos a perceberem o que está a resultar e assim encontrarem opções de tratamento mais eficazes.

4. Taylor Swift, cantora

O ultimo álbum de Taylor Swift, “1989”, foi o álbum mais vendido de 2014 e tornou-a a primeira mulher a ter três álbuns com vendas superiores a um milhão de cópias numa única semana. Quando a cantora retirou o álbum do Spotify – mesmo após o serviço lhe ter implorado para não o fazer – deu origem a inúmeras reações online, que inspiraram uma discussão mais alargada acerca da compensação aos artistas musicais pelo seu trabalho.

Avaliada em cerca de 200 milhões de dólares, a cantora de 25 anos tem um poder que se estende para além da indústria musical, e até marcas como a Victoria’s Secret utilizam a sua imagem para impulsionar as vendas. Swift é também uma convidada frequente em programas de televisão como o Saturday Night Live, que a recebeu como anfitriã de um episódio e ainda lhe deu um papel de grande relevo no episódio de celebração do 40º aniversário.

Os fãs também a adoram, visto que ela interage diretamente com eles e mostra como se pode ser uma celebridade e ao mesmo tempo manter os pés bem assentes na Terra.

3. Matteo Achilli, fundador da Egomnia

Apelidado de o “Zuckerberg italiano”, Achilli já atraiu mais de 250 mil utilizadores e 700 empresas parceiras para a sua rede online de recrutamento de emprego, a Egomnia. A empresa começou em Itália, mas já está presente no Brasil e foi requisitada para a Coreia do Sul, Reino Unido, Espanha, Colômbia, Grécia, Alemanha, África do Sul e Nepal.

A sua juventude, combinada com a sua ambição, fazem de Achilli um sucesso junto da comunicação social. “Por vezes esqueço-me que apenas tenho 22 anos”, afirmou à BBC. Recentemente, o jovem empresário conseguiu o apoio de companhias como a Ericsson e a Vodafone, e alegadamente já está a finalizar acordos com a Google e a Microsoft, entre outras.

2. Palmer Luckey, fundador da Oculus VR

Aos 19 anos, Luckey já tinha finalizado o seu sexto protótipo de realidade virtual, ao qual chamou de Rift, em honra ao se desejo de fechar a fenda (“rift”) entre a realidade virtual e a realidade “real”. Nos dois anos loucos que se seguiram, Luckey conseguiu angariar fundos para começar a sua empresa Oculus VR, criar um protótipo disponível para o consumidor, e vender a companhia ao Facebook por mais de dois mil milhões de dólares – isto ainda antes de ter sequer um produto final e preparado para ser lançado no mercado.

Agora com 22 anos, Palmer Luckey continua na empresa como fundador, trabalhando sob o auspício do Facebook. A Forbes estima que o seu valor seja agora superior a 500 milhões de dólares. O Oculus Rift está a mudar a forma como as pessoas experienciam os videojogos, e no futuro poderá potencialmente permitir aos arquitetos passearem dentro dos seus edifícios ainda antes de serem erigidos, ou municiar os historiadores com uma ferramenta que permitirá reviver grandes momentos da história. Espera-se que uma versão final para o consumidor seja lançada ainda este ano.

1. Evan Spiegel, cofundador e presidente da Snapchat

Ao alcance dos dedos de praticamente qualquer jovem que possua um smartphone, a app de partilha de fotos criada por Spiegel conta com pelo menos 100 milhões de utilizadores em todo o mundo, fazendo deste jovem de 24 anos uma força dominante não só na área de tecnologia mas em toda a sociedade.

Atualmente avaliado em cerca de 10 mil milhões de euros (com Spigel “a valer” 1,5 milhões), o Snapchat continua a evoluir para se manter a par com as necessidades e desejos do seu público. Além de oferecer fotos e vídeos fugazes (desaparecem alguns segundo após terem sido recebidas), a aplicação acrescentou uma nova funcionalidade intitulada Discovery, que reproduz vídeos da ESPN, CNN e outros parceiros, e que representa uma séria ameça para outras plataformas. Atualmente já há mais pessoas nos EUA a assistirem a jogos de futebol americano universitário através do Snapchat do que a verem os mesmos jogos na televisão.

A aplicação também ameaça outras plataformas de redes sociais. Não é de espantar que o Facebook tenha tentado comprar o Snapchat por 3 mil milhões de dólares, e começa a ser aparente que Spiegel tomou a decisão certa ao recusar a proposta.

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