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Caso você seja uma pessoa de negócios, mostramos-lhe as 5 regras de ouro cujo cumprimento tornará a sua atividade não só mais eficiente como também mais estimulante.

1. Finja que é um ser humano

Com a possível exceção de artistas e arquitetos, ninguém é um maior tretas que os homens de negócios. Nós conseguimos arranjar uma maneira de justificar qualquer coisa. Bla Bla Bla. Isso quer dizer que seja o que for o resultado, consegue sempre arranjar uma razão para ser um bom trabalho. O melhor conselho que tenho para homens de negócios é praticar não serem homens de negócios: parar o que estão a fazer, fechar os olhos, respirar fundo algumas vezes e depois voltar a observar como se fossem apenas uma pessoa normal que se depara com o produto/serviço/interface de utilizador/objeto/página/póster pela primeira vez. Para onde se dirigem os olhos? O que pensou que era primeiramente? Como é que percebe o que é suposto fazer?

2. Torne-o inevitável

Existe alguma verdade no velho aforismo de Henry Ford que diz “Quer pense que consegue, ou pense que não consegue – está correto.” Se não consegue acreditar em algo, então provavelmente não vai acontecer. Contudo, eu gosto de dar um passo em frente e garantir que cada ação que fazemos é uma que assume que o resultado desejado é inevitável. Não faça ações que estão desalinhadas com essa inevitabilidade. Não permita julgamentos que a contradigam. Quanto mais provas tem – e toda a gente também as tem – de que as coisas vão correr como planeado, mais probabilidade há de assim ser.

3. Cada trabalho que faz tem a sua assinatura

Quando eu tinha por volta de 10 ou 11 anos, o meu pai ofereceu-me $10 para transportar um cordão de fogo-de-artifício recentemente entregue da entrada para a garagem e o guardar lá (já sou velho $10 era muito na altura). Eu consegui por todos os foguetes lá dentro mas em vez de estarem encostados contra a parede, estavam mais ou menos distribuídos pelo chão da garagem. Esperei o meu pagamento, mas em vez disso recebi um conselho: “Cada trabalho que fazes tem a tua assinatura nele – queres mesmo assinar aquilo?! Eu lembrei-me sempre disso e quando estou a fazer alguma coisa, faço todos os possíveis para a fazer bem-feita. (Também os empilhei corretamente depois, apesar de ter demorado milénios, e no fim recebi o meu pagamento.)

4. Toda a gente devia tentar facilitar sempre a vida dos outros

Eu costumava tocar numa banda. Outras pessoas podem ter pertencido a equipas desportivas, ou trabalhado num restaurante. Há algo no trabalho profundo em conjunto, em tempo real, com outras pessoas que é incrivelmente satisfatório e enormemente mais eficaz que trabalhar sozinho. Tem de estar aberto para o passe, tem de ouvir a mudança de ritmo subtil, tem de verificar quando a mesa de um colega precisa da conta… toda a gente devia estar sempre com atenção ao que os outros estão a fazer e deviam modificar constantemente o seu comportamento para servir melhor a equipa.

5. Saiba por que o está a fazer

Se está apenas a tentar fazer dinheiro, vá com deus: Espero que faça algum dinheiro. Se só quer prémios e reconhecimento ou que os outros pensem bem de si, espero que também o consiga. Mas não pense que alguém fica realmente satisfeito com fama e fortuna. Eu acho que é incrivelmente satisfatório (e gratificante, e agradável) saber honestamente que se fez o melhor trabalho que podia ter feito em alguma coisa, e acredito que também funciona assim para toda a gente. Ter capacidades e exercitar a nossa mestria é o que estamos aqui para fazer. Fazer menos que isso enfraquece todo o sentido de estarmos vivos.

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