As 10 pessoas mais generosas no mundo

Muitos multimilionários usam grande parte da sua fortuna para ajudar instituições de benefício público ou indivíduos. Saiba quem são os que mais dão.

O pioneiro filantropo americano Andrew Carnegie elevou a fasquia no que toca a dar aos outros: “Nenhum homem pode tornar-se rico sem que ele próprio enriqueça os outros”, disse. “O Homem que morre rico morre em desgraça.”

Vários dos mais abastados no mundo abraçaram esta filosofia, doando as suas riquezas a centenas de causas.

Trabalhámos com os nossos amigos da Wealth-X, uma empresa que faz pesquisas e avaliações sobre indivíduos com um património líquido bastante alto para compilar uma lista das 20 pessoas mais generosas no mundo, avaliadas pela a totalidade de caridade dada até hoje.

Visto que tem que se ter muito para se dar muito, a Wealth-X também determinou o Índice de Generosidade de cada pessoa, que é o rácio das suas doações numa vida inteira com o seu atual património líquido. Algumas pessoas como o magnata do retalho Chuck Feeney, conhecido como o “James Bond da filantropia”, têm índices acima dos 100% porque têm dado mais dinheiro do que têm atualmente.

Estes 10 indivíduos são os top filantropistas do mundo.

George Kaiser, presidente da BOK Financial Corporation, também fundou a Fundação Família George Kaiser, que faz doações para causas relacionadas com a educação, saúde, religião, social e desenvolvimento comunitário, incluindo a Fundação da Universidade Comunitária de Tulsa, a Oklahoma City Educare, o Instituto Nacional de Política Energética, a Fundação da Comunidade de Tulsa e a Universidade de Tulsa.

Em 2010, Kaiser juntou-se à Giving Pledge, prometendo doar metade da sua fortuna a instituições de caridade.

Através da Fundação Broad, o cofundador da KB Home e antigo CEO da SunAmerica, Eli Broad investe na educação pública, ciência e nas artes.

A organização opera como duas entidades, a Fundação Eli 3 e Edythe Broad e a Fundação Broad das Artes, ambas com o intuito de melhorar comunidades e avançar o empreendedorismo.

Um residente da Califórnia, Broad doa ao seu Estado natal – e às artes – através de doações ao Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles e ao Museu de Arte do município de Los Angeles.

Um dos mais ricos auto-feitos bilionários do mundo e o presidente do Grupo Carso, os principais esforços filantrópicos de Carlos Slim Helú acontecem através da sua Fundação Carlos Slim Helú. A fundação investiu $100milhões no Fundo World Wildlife que se esforça em preservar o ambiente natural do México, e em 2012, doou $3milhões para ajudar a providenciar internet a famílias latinas a viver nos Estados Unidos, bem como muitas outras doações a organizações internacionais.

Slim Helú também é o presidente da Fundação Telmex, que luta pela melhoria da qualidade de vida no México, o seu país natal.

Gordon More foi cofundador da Intel em 1968, mas por estes dias foca-se na filantropia. Reformou-se das suas posições corporativas em 2006 e atualmente gere a Fundação Gordon e Bety com a sua mulher.

A fundação tem como intuito ter um impacto na conservação ambiental, nos cuidados ao paciente, na ciência e na comunidade de São Francisco e tem programas abrangentes que incluem tudo desde a Iniciativa para a Conservação Marítima ao Telescópio de Trinta Metros.

Em 1957, Sulaiman bin Abdul Aziz Al Rajhi cofundou o Banco Al Rajhi com os seus três irmãos. Tornou-se um dos maiores bancos islâmicos mundiais e deu a Al Rajhi um património líquido de 10 dígitos.

Mas em 2013, mudou o seu foco para a filantropia e concedeu os seus bens do banco para a Sulaiman bin Abdul Aziz Al Rajhi Endowments Holding Company, que apoia causas educacionais, religiosas, de saúde e sociais incluindo o Instituto Árabe para a Língua Árabe, a Guarda Nacional de Assuntos de Saúde e a Mesquita Sheikh Sulaiman bin Abdul Aziz Al Rajhi em Ríade na Arábia Saudita.

Conhecido como o “James Bond da filantropia,” o magnata do retalho Chuck Feeney tem a missão de doar a totalidade da sua fortuna – e com o seu atual património líquido a baixar até aos $1.5milhões, parece que o conseguiu fazer.

A fundação de Feeney, A Filantropia Atlântica, apoia a educação, a ciência, a assistência médica, e direitos civis por vários países, incluindo os Estados Unidos, Vietname e Bermudas.

Além de ser o presidente da empresa de consultoria e de IT, a Wipro, Azim Premji é o fundador e presidente da Fundação Azim Premji, que trabalha no sentido de reformar o sistema de examinação e escolar indianos.

A organização opera através das reservadas ações da Wipro de Premji, e introduziu iniciativas como o Programa de Ajuda à Aprendizagem de Computadores, que providencia formação em computadores em 18 línguas, e a Universidade Azim Premji, uma universidade sem fins lucrativos que dá diplomas em formação de professores.

George Soros, o reformado fundador da Soros Fund Management, serve atualmente como presidente das Fundações Open Society, uma rede de fundações que ele fundou em 1979, que doa principalmente para causas internacionais, desenvolvimento comunitário, serviços sociais, saúde e educação.

Open Society é mais conhecida pelo seu foco nos direitos humanos. O primeiro ato de Soro com a fundação envolveu providenciar bolsas a negros da África do Sul durante o apartheid.

O presidente e CEO do grupo Berkshire Hathaway, Warren Buffett não é apenas um dos mais ricos do mundo, é também um dos que mais doações faz.

Em 2006, Buffet prometeu doar 85% da sua fortuna à Fundação Bill & Melinda Gates, bem como a outras fundações criadas por membros da família.

E em 2011, o Oráculo de Omaha entrou em parceria com Gates na criação da Giving Pledge, um programa que compromete indivíduos ricos a doar uma grande percentagem da sua riqueza a causas de caridade.

Apesar de ser mais conhecido por ser o cofundador da Microsoft, Bill Gates foca agora a maior parte do seu tempo na filantropia, gerindo a Fundação Bill & Melinda Gates com a sua mulher.

A fundação dá bolsas para iniciativas e programas pelo mundo inteiro, focando-se no desenvolvimento da agricultura, ajuda de emergência, bibliotecas mundiais, pobreza urbana, saúde mundial e educação.

Desde o seu começo, a fundação tem doado milhões a organizações que incluem a Aliança GAVI; a Organização Mundial da Saúde, a Fundação Rotary, o Fundo Global para Combater a Sida, Tuberculose e Malária e a UNICEF.