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Político (membro do Partido Conservador), jornalista, antigo mayor de Londres e um dos favoritos para a sucessão de David Cameron… Até hoje.
Boris Johnson, antigo mayor de Londres, liderou a campanha pelo Brexit (a saída do Reino Unido da União Europeia) e agora tem motivos para celebrar: o referendo da passada quinta-feira terminou com a vitória da campanha pelo "Leave", por uma margem estreita.
Johnson é um personagem apalhaçado – porém, atingiu um nível de popularidade invejável e é conhecido pelo primeiro nome em todo o Reino Unido.
Nas redes sociais é carinhosamente referido como "BoJo".
Seguem-se algumas fotografias da sua vida e da sua ascensão ao poder.
Boris foi presidente da União de Oxford quando estudou na Universidade de Oxford – uma posição que também foi ocupada pelo antigo líder dos Conservadores William Hague e pelo antigo primeiro-ministro Edward Heath.
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Johnson entrou no Eton College e na universidade com o atual primeiro-ministro David Cameron. No entanto, Boris era muito mais “político” na altura.
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Johnson foi despedido depois de uma curta carreira no The Times. De seguida, trabalhou para o The Daily Telegraph como correspondente em Bruxelas e ganhou fama na imprensa de centro-direita.
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A política e o jornalismo são coisas de família. O irmão de Boris, Jo Johnson, é também um político conservador que seguiu carreira na banca de investimentos e como chefe de departamento no Financial Times.
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Boris foi nomeado editor da revista The Spectator em 1999 antes de ser selecionado para membro da Câmara dos Comuns (pelo Partido Conservador) em representação de Henley-on-Thames e eleito em 2002.
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Boris esteve envolvido num escândalo nos primeiros anos da sua carreira política. Em 2003, como membro do Parlamento e ainda editor da Spectator, disse que a cidade de Liverpool se divertia com o "estatuto de vítima".
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Apesar dos constantes deslizes, os cidadãos gostam de Boris. Embora os incidentes ocorram muitas vezes como palhaçadas, fazem-no parecer mais autêntico do que os restantes políticos.
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Em 2004, Johnson mentiu quanto à manutenção de um caso extraconjugal e Michael Howard, líder dos Conservadores, demitiu-o do “cargo” de ministro “sombra” das artes.
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Entretanto, quando David Cameron foi eleito líder do Partido Conservador, Johnson voltou como Ministro do Ensino Superior.
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Em 2008, Boris deixou o cargo de membro do Parlamento e derrotou o incumbente Ken Livingstone do Partido Trabalhista nas eleições autárquicas de Londres.
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O sistema de aluguer de bicicletas em Londres é informalmente designado como "Bicicletas de Boris". Nesta fotografia é possível ver o mayor a andar de bicicleta com Arnold Schwarznegger.
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Boris também fez muito para recuperar os autocarros ao estilo _Routemaster_, substituindo os "autocarros articulados" utilizados sob a liderança de Livingstone.
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Em 2012, Boris ficou preso num cabo como parte de um evento promocional quanto aos Jogos Olímpicos.
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Em 2012, Boris venceu a reeleição como mayor em mais uma disputa contra Ken Livingstone, por uma margem pequena. Londres tende a votar mais pelo Partido Trabalhista.
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Boris tem mantido um perfil mediático.
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Porém, os seus críticos referiam-se ao mesmo como _mayor_ pouco ativo, capaz de utilizar a sua posição para se destacar pessoalmente. Segue-se uma fotografia do mesmo com o apresentador da BBC, Jeremy Paxman, numa bicicleta Tandem.
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A sua popularidade é alta e supera regularmente a de outros políticos britânicos. Uma sondagem de junho de 2014 posicionou-o 13 pontos acima de David Cameron.
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Em junho de 2014 Boris anunciou que iria participar nas próximas eleições gerais – um facto que contrariou hoje.
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Em maio de 2015, Boris ocupou um lugar no Parlamento em Uxbride, enquanto a vitória dos Conservadores deu a Cameron um segundo mandato como primeiro-ministro.
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Depois dos rumores, em outubro de 2015, de que Cameron iria renunciar ao cargo mais cedo, o nome de Boris começou a surgir como uma possível substituição. Cameron mencionou-o como um possível sucessor quando avançou que ficaria no cargo por apenas dois mandatos.
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No âmbito dos debates quanto ao Brexit, Boris avançou que o seu país teria um "grande, grande futuro" fora da União Europeia. Afirmou, no entanto, que preferia ver o Reino Unido numa União Europeia reformada.
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A 21 de fevereiro de 2016, Boris Johnson mostrou-se oficialmente a favor da saída do Reino Unido da UE, dando um impulso significativo à campanha pelo "_Leave_".
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Em março, Boris avançou ao Comité do Tesouro que não havia "bons argumentos económicos" para o Reino Unido permanecer na União Europeia.
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Quando o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, procurou incentivar o Reino Unido a permanecer na UE, Boris chamou-lhe "queniano" com posições hipócritas.
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O Reino Unido votou pela saída do país da comunidade europeia e Cameron renunciou ao cargo de primeiro-ministro.
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No entanto, ao contrário do esperado, Boris avançou que não se envolverá na corrida pelo cargo.
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