17 Coisas que deve realizar antes de chegar aos 30

… Na sua vida profissional

Nadar despido, passar uma noite em claro numa cidade desconhecida, subir uma montanha – há inúmeras aventuras imperdíveis a ter antes dos grandes 30. E na vida profissional? O que é que não deve deixar de fazer antes dos 30?

Listámos marcos de carreira fundamentais que deve atingir cedo. Eis o que um profissional ousado deve fazer antes dos 30.

Uma demissão cedo na carreira pode ser uma experiência dolorosa, mas também serve de alerta para um problema de desempenho.

Passar por isto na altura dos 20 ajuda igualmente a questionar o percurso escolhido e a desenvolver as competências necessárias para um plano B viável.

A vida é demasiado curta para se fazer algo que detestamos, e os 20 são a altura ideal para assumir esse risco.

Troque a posição sem perspetivas por uma de que goste, ou comece a trabalhar por conta própria.

E antes que diga não poder dar em trabalhador independente, lembre-se: estamos na era digital e qualquer pessoa com ambição, energia e paciência na dose certa consegue trabalhar online.

Temos de saber para onde vamos para lá chegar.

A descrição não tem de ser elaborada. Importa apenas que toque na razão do que quer fazer.

O segredo de uma frase relevante está em perguntar-se: “Como é que me quero sentir ao ir trabalhar todos os dias?”, “Que efeito positivo tem o meu trabalho nos outros?” e “O que é que me preenche no trabalho X?”.

Viver constantemente em estado de ansiedade e exaustão tem um impacto físico, mental e emocional, e pode, ao ser motivado pelo trabalho, conduzir a um esgotamento.

Não durará muito para além dos 30 se não aprender a gerir o stress.

Ser capaz de gerir o tempo é um talento fundamental a desenvolver até aos 30.

Enquanto estagiário, pode ser desorganizado e ir-se “safando”. Contudo “não saber a quantas anda” deixa de ter piada quando se tem uma equipa para gerir.

Tempo é dinheiro e nenhuma empresa está disposta a aceitar desperdício desnecessário. Aprender até aos 30 o que o torna eficiente é importante para o seu desenvolvimento profissional – e, mais que isso, ser produtivo impressionará o chefe.

Uma vez definido o seu ideal, tem de descobrir como explicá-lo aos outros.

Dizer que trabalha como copywriter ou na banca é muito bonito, mas não o faz destacar-se, nem inspira o interlocutor a querer saber mais.

Em vez disso, quando lhe perguntarem o que faz, responda com “o quê”, “quem” e “como”. Não tenha medo de referir o que o apaixona, as vidas que influencia, nem de ser específico sobre o que faz por essas pessoas.

Com a aproximação dos 30, o mínimo que pode fazer por si próprio é saber aquilo de que é capaz.

Do ponto de vista de carreira e marketing pessoal, ser um especialista em determinada matéria é mais importante do que o que se julga.

Evite ser o “homem/mulher dos sete ofícios” e esforce-se por ser realmente muito bom em qualquer coisa.

Ser rejeitado, não interessa em que área, não tem piada nenhuma, mas é inerente à vida.

Quando acontecer, aceite a perda e continue a viver. Não perca tempo nem energia a remoer sobre uma pessoa cuja aprovação foi em tempos fundamental só porque não lhe deu apoio. Enche-se de rancor e fará figura de parvo.

É aqui que guarda todos os elogios que recebe a propósito de trabalho, e todas as pequenas vitórias e conquistas.

Ao manter tudo no mesmo sítio, mais facilmente verá o que faz bem, como é que acrescenta valor e o quanto evolui ao longo do tempo.

Na próxima avaliação de desempenho ou carta de apresentação, use o caderninho como inspiração.

Seja porque a pessoa que admira é o autor do seu livro preferido, mudou a cultura da empresa para melhor ou provou que uma organização pode dar uso ao lucro de forma virtuosa, aborde-a e diga-lhe que aprecia a sua dedicação.

Muitas vezes hesitamos em enviar mensagens do género por acharmos que ninguém lhes presta atenção. Surpreender-se-á com a frequência com que estas figuras agradecem o gesto e respondem com um “obrigado”.

Quer sonhe em orientar o retiro anual da empresa ou um grupo de leitores na hora de almoço, pergunte-se o que faria o seu dia no escritório melhor. E depois faça-o.

O seu envolvimento no escritório pode inclusivamente vir a refletir futuros objetivos de carreira e/ou mudanças – oferecer-se para organizar a festa da empresa, por exemplo, se estiver a ponderar dedicar-se à gestão de eventos.

Se não tem a certeza de ter a aprovação do chefe, elabore um plano no seu tempo livre. Lembre-se que também conta como experiência no CV!

Normalmente os 20 são para tentar chegar à frente, enquanto os 30 são para retribuir.

Em vez de guardar as suas melhores ideias a sete chaves para que as possa apresentar apenas aos seus superiores, partilhe-as numa reunião. Quando os colegas se queixam de determinada situação pergunte “Como é que eu posso ajudar?”. Não tenha medo de reconhecer o trabalho dos outros na presença da chefia.

Será relembrado por isso, e é o melhor retorno de investimento possível do ponto de vista profissional.

Infelizmente muitas pessoas não investem em melhorar as suas competências de comunicação, o que prejudica o seu percurso profissional.

Pela altura dos 30 já deve ser capaz de expor ideias de modo eficaz e preciso. Escrever de forma confusa ou com erros pura e simplesmente deixa de ser aceitável. Tudo o que disser e escrever reflete quem é como pessoa, então porquê contentar-se com ser fraco por escrito?

Pode detestar, mas saber manter relacionamentos é fundamental na construção e evolução de uma carreira de sucesso. Estudos mostram que há uma relação direta entre a capacidade de gerir quem se conhece de forma estratégica e o aumento de salário.

Ser um bom gestor de contactos exige que saia da sua zona de conforto – e ajuda-o a evitar os erros da maioria das pessoas.

Não deixe que a sua conta de Facebook fale por si a potenciais clientes ou empregadores.

Para gerir bem a forma como os outros o veem online, crie um blog e atualize o perfil de LinkedIn regularmente.

Situações de conflito existem em qualquer parte, e não há portanto razão para não saber como lidar com elas. Enquanto muitos optam por se demarcar de posições polarizadoras, aceitá-las e perder algum tempo a resolvê-las melhora o desempenho de todas as partes envolvidas.

O facto de não pôr os pés numa sala de aulas não quer dizer que deva deixar de aprender.

Não se limite aos tópicos que têm um impacto direto na sua carreira. Depois de desistir da faculdade, Steve Jobs continuou a frequentar algumas cadeiras, uma das quais caligrafia, o que inspirou a fantástica tipografia disponível nos computadores que temos hoje em dia.