14 Hábitos de pessoas excecionalmente populares
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Técnicas que pode usar todos os dias

Todo mundo se importa com aquilo que os outros pensam e todos queremos que gostem de nós (independentemente daquilo que dissemos nos tempos de adolescência rebelde). O mínimo para que gostem de nós é óbvio – ser simpático, atencioso, uma pessoa decente. Isso é tudo verdade. Porém, há muitas outras coisas pequenas, mais discretas, que têm um efeito tremendo na forma como os outros nos veem. A maior parte destas dicas são técnicas que pode usar todos os dias. Podem parecer insignificantes, até bobas, mas experimente e pode ser que se torne francamente mais popular.

1. Trate as pessoas pelo nome

Convenhamos – somos todos uns narcisistas e adoramos o som do nosso próprio nome. Aprenda os nomes e use-os. Utilize sempre o nome individual em uma conversa. Trata-se de um clássico no famoso Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, e de uma forma comprovada de aumentar o número de fãs.

2. Sorria – com emoção!

Apesar de vivermos numa era em que a tecnologia parece substituir a interação humana, somos no fundo, no fundo, criaturas sociais. Como seres humanos, usamos a interação social como instrumento de feedback e tomamos muitas decisões, conscientes e inconscientes, com base na forma como nos relacionamos com os outros e como nos respondem.

Quando alguém nos recebe com um grande sorriso autêntico, essa felicidade contagia o destinatário. Têm-se feito bastantes estudos sobre como as emoções, positivas ou negativas, se propagam entre indivíduos. Se a sua atitude positiva conseguir animar alguém, essa pessoa vai adorá-lo por isso.

3. Ouça (não só com os ouvidos)

Não é difícil perceber que quanto mais ouvirmos os outros, mais gostarão de nós. O que começa em ignorar o Twitter enquanto janta com amigos, mas vai muito para além disso. É possível mostrar que estamos a prestar atenção através da linguagem corporal (quando a direção do nosso corpo aponta para o outro e reflete a sua forma de estar), contato visual (a rodos) e confirmação verbal (já lá vamos).

4. Confirmação verbal

A maioria dos livros de psicologia chama isso de “escuta ativa”. A escuta ativa usa a repetição de segmentos de discurso do interlocutor de modo a mostrar que se está prestando atenção. Por exemplo:

  • Mário: Fui a uma degustação de cervejas no fim de semana – e acabei experimentando uma série de cervejas locais.
  • Você: Teve oportunidade de provar imensas cervejas diferentes né?
  • Mário: Sim, sim. Gostei bastante. A minha preferida foi a Magnifico.
  • Você: A Magnifico?
  • Mário: É. Muito boa.

Apesar de por extenso parecer estranho, em conversa este tipo de diálogo pode efetivamente contribuir muito para que gostem mais de você. Faz com que o seu interlocutor sinta que está mesmo prestando atenção. Mais, as pessoas adoram ouvir as próprias expressões na boca dos outros uma vez que alimenta um pouquinho o ego.

5. Reciclar tópicos: Prove que estava mesmo ouvindo

Vimos o quão importante é mostrar que se está mesmo ouvindo. O bocejar ou um olhar plácido durante uma exposição não o vão fazer ganhar amigos.

Para mostrar realmente que estava prestando atenção, experimente trazer à baila algo que o seu interlocutor disse previamente. A semana passada, o colega do lado lhe contou do projeto de ciências do filho? Pergunte como correu. Um amigo adiantou que ia pintar a cozinha durante o fim de semana? Segunda-feira pergunte-lhe que tal a nova cor. Não têm que ser coisas grandes, nem acontecimentos de uma vida. Mostrar interesse pelas coisas pequenas que acontecem aos outros às vezes diz muito mais.

6. Elogios sinceros e reconhecimento

O especialista em desenvolvimento pessoal Dale Carnegie também ressalva que todas as pessoas procuram reconhecimento genuíno. O que é claramente diferente da simples lisonja que a maioria se esforça por detectar. Ninguém gosta de um lambe botas nem de vassalagem. Mas queremos todos admiração sincera – que os nossos esforços sejam reconhecidos e apreciados.

Para além da admiração sincera, é importante elogiar. Todo mundo gosta de ser elogiado. É ótimo quando nos dizem que fizemos um bom trabalho. Sempre que alguém fizer algo bem, manifeste-se. Não cairá no esquecimento.

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7. Critícas com tato

No seguimento do ponto acima, se por um lado deve ser generoso com elogios, por outro poupe nas críticas. O ego é uma coisa delicada. O mínimo tom crítico pode ferir o orgulho. A correção é necessária e natural de vez em quando, mas deve servir um propósito específico e ser feita com tato. Se houve um erro, não aponte dedos em público. Seja discreto, amável. Pense em usar o elogio em sanduíche – uma estratégia incrivelmente eficaz que passa por fazer um elogio antes e depois da crítica. Por exemplo:

“O modelo de newsletter que enviou está ótimo, boa! Mas parece haver alguns erros nominais no relatório que enviou – certifique-se que confirma os números. E também lhe queria pedir que continue com os posts fantásticos que tem divulgado no Facebook – dei conta de um aumento grande de atividade.”

O seu objetivo deve ser fazer com que o outro reconheça o erro sem ter que o mencionar.

No exemplo acima pode inclusivamente dizer “Reparei em alguns erros nos números do relatório que enviou” e esperar por uma resposta.

Se o interlocutor lamentar o sucedido e garantir prestar mais atenção no futuro, não precisa insistir.

Diga-lhe que não se preocupe e que confia no seu trabalho e deixe a coisa andar. Quanto menos apontar dedos melhor.

Outra estratégia de modo a evitar diplomaticamente ter que corrigir alguém é adiantar alguns dos seus próprios erros antes de dar conta dos do seu interlocutor. Em suma, tente ser sempre parcimonioso no que toca a crítica e faça-o apenas quando é realmente necessário.

8. Faça perguntas em vez de dar ordens

Ninguém gosta que nos digam o que fazer. O que fazer então quando precisa de alguma coisa? A verdade é que fazer uma pergunta é tão eficaz como dar uma ordem. O resultado pode ser o mesmo mas a atitude do visado varia substancialmente em função da abordagem.

Do simples “João, preciso desse relatório hoje sem falta. Envia-me assim que possível” ao “João, acha que consegue me enviar o relatório esta tarde? Seria uma grande ajuda” faz toda a diferença.

9. Seja uma pessoa de carne e osso, e não um robô

As pessoas gostam de caráter e franqueza. Enquanto que a doutrina de negócios clássica promove a importância do perfil alfa masculino – peito cheio, queixo erguido e aperto de mãos sólido – é fácil exagerar e parecer falso.

Em vez disso, esforce-se por ser confiante e respeitar os outros. Entendidos em cooperação sugerem abordar alguém dobrando-se ligeiramente, em jeito de vênia. É o tipo de gesto que pode ajudar os outros a pensar melhor de você.

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10. Torne-se um bom contador de histórias

Todo mundo gosta de uma boa história. E as boas histórias vêm de bons contadores. Saber contar uma história é uma arte em si e requer domínio da língua e sentido de oportunidade. Torne-se um bom contador de histórias e as pessoas irão rodeá-lo como se fosse o flautista de Hamelin.

11. Contato físico

Esta é um pouquinho complicada e até hesitei em mencioná-la por exigir algum cuidado. Não estou sugerindo que comece a fazer massagens aos colegas. Todavia, está provado que o contato físico sutil aproxima as pessoas. Um excelente exemplo é tocar discretamente no antebraço do interlocutor (com a mão esquerda) durante um aperto de mãos (com a mão direita) – uma forma ótima de acabar uma conversa. Nem todo mundo se sente confortável com esta abordagem. Se for o seu caso, não se preocupe.

12. Peça conselhos

Pedir a opinião de alguém é, curiosamente, uma ótima maneira de fazer com que as pessoas gostem mais de você. Pedir um conselho significa que aprecia a perspectiva do outro e é sinal de respeito. Todos gostamos de nos sentir necessários e importantes. Quando faz alguém se sentir melhor consigo próprio, é quase certo essa pessoa começar a gostar de você.

13. Evite chavões

Convenhamos – a maioria detesta gente chata (aborrecida e desinteressante). Pelo contrário, gostamos do que é original, único, às vezes até estranho.

Um bom exemplo de uma situação onde é importante evitar chavões é uma entrevista de emprego. Em vez de papaguear o “Obrigado. Prazer em conhecê-lo” no final da entrevista, diga antes qualquer coisa que o torne memorável, ainda que mínima. Tente algo como “Gostei muito de falar consigo” ou “Foi um prazer ficar sabendo mais sobre a empresa”. Não é preciso reinventar a roda – basta que seja você próprio.

14. Faça perguntas

Fazer perguntas – sobre a vida, interesses, paixões – é infalível quando se trata de marcar pontos com os outros. O ser humano é egocêntrico – adoramos falar de nós próprios. Se fizer as perguntas e deixar os outros falarem de si mesmos, vão acabar a conversa o adorando. Mesmo que a conversa não dê à outra pessoa motivo para gostar de você, inconscientemente, ele ou ela vai ficar com uma melhor impressão sua por lhe ter alimentado o ego.

Fonte: Medium

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