Os 6 utensílios que os amantes de café devem ter
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O café matinal é indispensável para uma grande parte da população: é seu combustível

Para além de respirar e dormir, existem poucas coisas que faço com tanta regularidade como a minha xícara de café logo pela manhã. Se não a tomar, vou parecer um zumbi durante o dia todo – e tenho confiança suficiente para dizer que não sou o único que sofre disso.

Tento sempre tomar o meu café matinal em casa mas na maioria dos dias ando que nem um doido para pegar o trem, e depois que nem um doido correndo pela rua, por isso me sobra só um intervalo rápido para o tomar no meu quiosque do costume. Pode não ser o cenário ideal para se tomar um café, mas serve.

Existem formas muito melhores para se tomar uma xícara de café de manhã. Como a minha rotina diária é um pouco caótica decidi perguntar a um perito. Recentemente, estava conversando com Paul Toscano, especialista em tudo o que se relaciona com café e diretor de marketing da Joyride Coffee, uma empresa especializada em café preparado a frio e armazenado em barris próprios para café. Pedi para ele que me falasse sobre alguns acessórios e utensílios que um consumidor ávido de café deve ter em casa.

Seguem-se as recomendações de Toscano, assim como as suas razões para afirmar que um aspirante a barista deve considerar acrescentar estes utensílios à sua coleção para preparação de café. Leia se estiver interessado em aprender a preparar um café matinal como os profissionais.

Uma Chemex

Penso que o melhor sistema para se fazer café em casa é o de “verter” ou pour-over. A menos que receba regularmente grupos grandes de pessoas em casa, esta é realmente a forma melhor, mais consistente e, sinceramente, a mais gratificante de se preparar café.

O meu utensílio preferido é a Chemex, que é um método de preparação de café experimentado e comprovado dos anos 40, altura em que foi inventado por um químico alemão. Para além de ser um método de preparação extremamente funcional, é também muito bonito. E isto não sou só eu que digo… A Chemex é parte integrante da coleção permanente do MOMA, o museu de arte moderna situado na cidade de Nova Iorque.

Uma chaleira de “pescoço de ganso”

Este utensílio é essencial para qualquer método de preparação de café artesanal ou por pour-over. Permite a você ter um controle mais preciso, algo necessário se estiver seguindo instruções de preparação de café à risca. Um bico normal de uma chaleira comum é muito largo e impreciso para a delicada tarefa que é preparar café caseiro.

Uma Aeropress

Para além da Chemex, ter um utensílio para preparação de café menor, como a V60 ou uma Aeropress, é ótimo quando se quer fazer apenas uma chávena de café de cada vez. Para qualquer um destes métodos, certifique-se de que adquire uma ou duas caixas de filtros e aperfeiçoe a preparação de café!

Uma balança

No que toca a balanças, adoro a Acaia. Não só é apelativa ao olhar, como é extremamente precisa e pode ser ligada ao celular para funcionalidades extra. Também vem com um temporizador, que é extremamente importante para métodos caseiros. Contudo, a Acaia é um pouco cara, por isso, uma balança simples e o temporizador do celular também servem.

Um moinho de café

Normalmente, os moinhos de café costumam ser um pouco negligenciados por parte dos leigos. Muitos cafés comprados nas lojas já vêm moídos ou podem ser moídos nelas. No entanto, se vai se dar ao trabalho de comprar grãos de café de boa qualidade, a moagem prévia vai acabar enfraquecendo o café e a exposição ao ar vai estragá-lo mais rápido. Se quer obter os melhores resultados, o ideal será moer os grãos mesmo antes de preparar o café. Só o cheirinho agradável do café acabadinho de moer deve ser incentivo suficiente.

Um livro sobre café em cima de uma mesa de centro

Por último, qualquer pessoa que deseje ter uma boa introdução à arte do café lê o “God in a Cup” (sem título oficial em português) de Michaele Weissman. Não só é uma leitura divertida, como os detalhes descritos sobre a criação e torrefação do café o vão deixar fascinado – logo nas primeiras 30 páginas. Pelo menos, foi o que me aconteceu na primeira vez que o li.

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