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O Facebook acaba de comemorar as onze primaveras. E em onze anos tornou-se nas empresas com mais impacto na vida das pessoas. Para comemorar a data, conheça onze interessante factos do Facebook.

Algumas curiosidades que poderá não saber sobre o gigante das redes sociais, no dia em que celebra o seu aniversário.

Feliz aniversário, Facebook!

A empresa de Mark Zuckerberg acaba de comemorar 11 anos – e é mais que nunca uma parte relevante das nossas vidas. Passamos o nosso tempo livre a percorrer as fotografias de amigos, e de amigos dos amigos, de anos passados. Publicamos detalhes dos nossos mais importantes – e não tão importantes – momentos. Em suma, tem sido uma relação amor-ódio ao longo dos anos.

Na passada quarta-feira Zuckerberg falou de amizade na sua página de Facebook, em celebração da ocasião especial.

“Hoje é um dia para celebrar os amigos. É também o aniversário do Facebook, mas não é isso que celebramos,” escreveu. “Celebramos a amizade. Obrigado por fazerem parte da nossa comunidade de amigos. Vamos transformar o dia de hoje num dia para celebrar um amigo. #friendsday.”

O Facebook tem vindo a crescer nos seus anos mais recentes. Aqui estão 11 factos mais fascinantes do gigante das redes sociais.

1. A empresa tem uma receita anual de 8 mil milhões de dólares

O Facebook obtém a maioria do seu lucro através de publicidade. Nem todos os anúncios (ou utilizadores) são iguais, de acordo com um recente artigo da Fortune. Um anúncio em média, na Noruega, custa 1,28 dólares por click, por exemplo. Na Venezuela, custa somente 5 cêntimos. É uma grande diferença baseada na localização do utilizador. A Nanigans, empresa de anúncios de Boston, gasta cerca de 500 milhões de dólares, em nome de clientes, com o Facebook.

2. A partir do lucro dos anúncios – a versão móvel está a tornar-se cada vez maior

Quase três-quartos do lucro de anúncios no Facebook vem da publicidade na versão móvel – responsável por uns colossais 2.5 mil milhões de dólares no quarto trimestre. Cerca de 38% dos utilizadores fá-lo exclusivamente através de dispositivos móveis. Para saber mais, veja o vídeo da Fortune que destaca o negócio da publicidade móvel do Facebook.

3. Parte do seu plano de negócio é mudar o mundo

O Facebook (FB 0.31%) tem uma estratégia de negócio excêntrica, recentemente delineada por Zuckerberg: quer ajudar toda a gente a estar online através do seu projeto internet.org. Será esta uma boa decisão de negócio considerando os custos e os limitados potenciais benefícios de terminar com a exclusão digital?

Na sua mais recente divulgação de balanço Zuckerberg disse a um analista cético:

“É importante para o tipo de investidores que queremos, na medida em que somos uma empresa focada numa missão. Se estivéssemos somente focados no lucro estaríamos totalmente concentrados em vender mais anúncios nos E.U.A. Mas essa não é a única coisa em que pensamos aqui.”

4. O Facebook está a abrir caminho na área da realidade-virtual

Um ano após a aquisição da Oculus VR, empresa de realidade virtual, por 2 mil milhões de dólares, o Facebook anunciou recentemente, de acordo com a Reuters, que iria criar um estúdio interno para apoiar Hollywood na utilização de realidade virtual nos seus filmes. Embora tenha estado principalmente focada em jogos de vídeo até agora – a aposta da Oculus em filmes é um potencial sinal do que está para vir.”

5. A empresa vai remover notícias falsas

O Facebook tem tido atitudes diversas relativamente às notícias. Algumas das partilhas dos seus utilizadores são de alta-qualidade. Outras são simplesmente ficção. No mês passado o Facebook disse que iria trabalhar mais para combater as notícias falsas no feed de notícias.

“As pessoas partilham com frequência estes embustes – e mais tarde decidem apagar as publicações originais, depois de perceberem que foram enganadas. Este tipo de publicações tendem também a receber muitos comentários de amigos (bem como comentários com links para websites com embustes) levando a que as pessoas percebam que se trata de embutes.”

6. O Facebook quer ajudar a encontrar crianças desaparecidas

Como parte da sua missão de ajudar a mudar o mundo para melhor, a empresa afirmou em janeiro que irá publicar alertas AMBER para utilizadores em localizações geográficas relevantes quando for relatado o desaparecimento de uma criança nessa área. A empresa está a trabalhar em parceria com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, uma organização norte-americana, para este projeto.

7. O Facebook está a preparar-se para uma batalha com a Google

A rede social avançou, em dezembro, que iria melhorar a sua funcionalidade de pesquisa interna para tornar mais fácil aos utilizadores encontrar publicações de amigos no passado. Sem qualquer surpresa o foco será na versão móvel. Isto sinaliza a primeira fase de uma guerra territorial com a Google que há anos lidera esse espaço.

8. Também poderá ultrapassar o YouTube, também propriedade da Google, na supremacia do vídeo

O Facebook poderá eventualmente vir a ser a plataforma de referência para partilha de vídeo, de acordo com a Socialbakers, empresa de análise de mídia social que segue dados dos perfis de 20.000 empresas e figuras públicas. Novembro ficou marcado como o mês em que o número de transferências de vídeos diretamente para o Facebook excedeu o número de vídeos transferidos para o YouTube. É outro potencial golpe na Google, a empresa-mãe do YouTube.

9. O Facebook também tem estado a trabalhar num projeto para ajudar no trabalho

A empresa lançou em janeiro uma app para profissionais, chamada “Facebook no Trabalho”, para o local de trabalho. É suposto surgir como alternativa ao e-mail e ajudar a melhorar o fluxo de trabalho, muito como as apps para locais de trabalho como o Yammer, da Microsoft, e o Chatter, da Salesforce.

10. A aquisição do WhatsApp fez a empresa perder dinheiro, no ano passado

O Facebook comprou o WhatsApp, serviço de mensagens móvel, por 21.8 mil milhões de dólares. No entanto, desde aí a empresa tem estado a perder dinheiro. De facto, embora o WhatsApp tenha obtido 16 milhões de dólares em lucro na primeira metade de 2014, perdeu 232 milhões de dólares por despesas relacionadas com ações, de acordo com um artigo da Fortune em outubro. Mas o serviço de mensagens está rapidamente a ganhar utilizadores – mais de 700 milhões, desde janeiro.

11. O Facebook recebeu bastantes críticas por um estudo controverso sobre os seus utilizadores

No ano passado, o Facebook pediu desculpa aos seus utilizadores por uma experiência realizada em 2012, na qual manipulava o tipo de publicações que os utilizadores iriam ver no seu feed para avaliar a sua reação emocional. Depois de se tornar pública, a experiência gerou alguma agitação. Mike Schroepfer, Diretor Técnico, acabou por se desculpar.

“Agora é claro que há coisas que deveríamos ter feito de forma diferente.” Avançou Schroepfer numa publicação num blog. “Poderíamos ter considerado outras formas não-experimentais de fazer esta pesquisa. A pesquisa também teria beneficiado de maior revisão por um grupo de pessoas maior e com mais experiência. Por último, ao divulgarmos o estudo, falhámos a comunicar claramente porque é que o fizemos e como é que o fizemos.”

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