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Saiba o que se está a passar com a Microsoft, Instagram, Netflix e outras empresas do ramo.

O Instagram anunciou hoje a estreia de uma nova aplicação chamada Layout, uma ferramenta de criação independente da empresa para além da sua aplicação de partilha de fotografias de referência. Com a Layout, os utilizadores do Instagram poderão criar mais rapidamente colagens com as suas fotografias dos telemóveis e depois escolher se as querem partilhar no Instagram, no Facebook ou noutra plataforma. Para mérito do Instagram, esta aplicação não tentou apenas arrasar com as aplicações de colagem de fotos já existentes no mercado, mas sim inventar uma aplicação que melhorasse a experiência dos utilizadores de dispositivos móveis.

Dick Costolo, CEO do Twitter, admitiu numa nota interna que a plataforma de microblogging pode ser uma fossa de bullying que lhe custou um elevado número de utilizadores. No entanto, ao longo dos últimos meses a empresa tomou medidas severas para pôr um fim aos “trolls”. A mais recente consiste num “filtro de qualidade” que permite aos utilizadores verificados eliminar tweets problemáticos das suas notificações.

Neste momento, a funcionalidade está a ser estendida para os utilizadores verificados que usam os dispositivos iOS e o processo parece estar a correr bem. Este filtro de qualidade não é propriamente uma ferramenta radical nova – é basicamente uma extensão de uma outra funcionalidade já existente chamada filtro adaptado (tailored filtering), que permite aos utilizadores verificados selecionar uma versão editada da cronologia das suas notificações baseada em fatores como quais os utilizadores com os quais o utilizador em questão teve mais interações. Basicamente, o filtro de qualidade estende essa funcionalidade a todas as opções de notificação.

Em meses recentes, o Facebook esteve discretamente em conversas com pelo menos meia dúzia de companhia de média sobre colocar o seu conteúdo dentro do Facebook em vez de fazer os utilizadores clicarem num link para ir de seguida para um site externo.

Tal plano representa um salto de fé para as organizações de notícias que normalmente conservam os seus leitores dentro do seu próprio círculo, bem como a acumulação de informação valiosa sobre eles. O Facebook tem vindo a tentar dissipar os receios destas organizações de acordo com várias pessoas informadas sobre as conversas, que falaram na condição de ficarem anónimas pois estão ligadas por acordos de confidencialidade.

O Facebook pretende começar a testar o novo formato nos próximos meses, de acordo com duas pessoas que possuem conhecimento das conversas que estão a decorrer. É esperado que os parceiros iniciais sejam o The New York Times, BuzzFeed e National Geographic, apesar de que outros possam ser acrescentados pois as conversas continuam. O Times e Facebook estão a caminhar para um acordo entre as duas empresas, disse uma pessoa.

O Prime Music, o serviço de transmissão de música gratuito da Amazon para os membros Premium, recebeu hoje uma atualização para dispositivos móveis com uma nova funcionalidade que permitirá ao serviço ter melhores hipóteses de concorrência com ofertas de serviços semelhantes tais como, por exemplo, o Pandora ou o iTunes. A empresa também introduziu recentemente para os utilizadores da sua aplicação para dispositivos iOS o “Prime Stations” (Estações Premium), estações de música totalmente livres de publicidade que oferecem músicas ilimitadas.

Outra coisa nova nesta atualização foram as recomendações personalizadas, que irão destacar as canções, álbuns e listas pessoais que a Amazon achar que o utilizador poderá gostar, baseando-se no histórico de canções ouvidas anteriormente. A empresa explica que quanto mais o serviço for utilizado, melhor se tornam estas personalizações. Além disso, tal como acontece noutros serviços, os utilizadores podem treinar o algoritmo clicando no sinal de “polegar para cima” ou no “polegar para baixo” para indicar o seu interesse numa determinada música ou artista. O Prime Stations irá então “aprender” a partir dessas opiniões e criar uma lista pessoal que melhor se enquadra nos interesses do utilizador.

O Netflix revelou em janeiro as suas ambições determinadas de expansão internacional e hoje, deu um passo crucial para o seu plano de globalização em dois anos ao disponibilizar o serviço de vídeo-on-demand na Austrália e Nova Zelândia. Estes lançamentos foram marcantes pois representam as primeiras tentativas do Netflix de se introduzir na região Ásia-Pacífico, e agora está a planear entrar no Japão, cuja entrada está prevista para este outono. Os clientes da Oceânia podem pagar A$8.99 (6,50€) por mês para ter o acesso padrão ao catálogo da Netflix. As transmissões em alta definição ou de qualidade 4K terão um custo respetivo de A$11.99 (8,66€) e A$14.99 (10,83€).

A Microsoft anunciou hoje que alargou o seu acordo anteriormente anunciado com a Samsung para pré-instalar no hardware da segunda empresa o seu software e que fez quase doze acordos semelhantes com outros FEO, incluindo a Dell. Como empresa, a Microsoft está a realizar uma crescente estratégia de software entre plataformas, de forma a garantir que as suas aplicações são compatíveis com plataformas rivais, tais como o Android. Este novo acordo da Microsoft com a Samsung irá expandir o acordo anteriormente feito entre as duas empresas que estabelecia a pré-instalação do OneNote, do OneDrive e do Skype no telemóvel Galaxy S6 para incluir também a instalação do Office nos tablets Android da empresa, a começar já na primeira metade de 2015.