A análise do Apple Watch
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O tão esperado dispositivo da Apple acaba de ser lançado em nove países. Será que traz argumentos suficientes para o convencer a comprar um?

O Apple Watch acaba de ser lançado em nove países depois de uma longa e dramática espera, alimentada pelas celebridades no Instagram. O primeiro stock fora vendido na totalidade há duas semanas atrás em pré-encomendas, apesar das duras críticas iniciais.

Depois de passar um dia com um Watch – concedido pela Apple – é fácil ver a razão pela qual a Apple decidiu fazer desta a sua próxima grande plataforma. A ideia de ter um computador no pulso é estranhamente atraente. Esta primeira versão está, obviamente, incompleta, e não é para todos. Mas eu estou otimista e curioso para ver onde tudo isto vai dar.

O mais surpreendente é o quão pouco tem que, supostamente, o utilizar

Não é assim tão confortável estar a levantar o nosso braço e ficar a tocar no pulso por muito tempo. Qualquer coisa que leva mais do que alguns segundos e um par de interações é melhor ser feito num iPhone ou num computador maior.

Não admira que a Apple se tenha concentrado tanto em fazer estas coisas parecem bonitas, utilizando a sua credibilidade da moda. A maioria dos Watches são de facto joalharia.

A maioria das primeiras aplicações para o Apple Watch são inúteis

É difícil culpar os projetistas destes softwares – são os primeiros dias desta tecnologia, e a maioria dos projetistas nem sequer foi capaz de testar as suas aplicações em verdadeiros Apple Watches. Contudo a maioria das aplicações que eu já tentei foram eliminadas do meu Watch.

A chave para ser uma aplicação essencial do Apple Watch é a rapidez

Uma boa aplicação de relógio vai funcionar em menos tempo do que aquele que você leva a ir buscar o seu telefone gigante e iniciar a aplicação de lá. (Salvar mesmo que sejam alguns segundos, às pessoas, pode contar como uma melhoria significativa.) Sessões de uso curto, digamos entre cinco a 10 segundos, em média, também são fundamentais.

Então, em que tipo de aplicações, seria isto viável?

Eu posso pensar já em algumas: Pagamentos, identidade, controles remotos, mensagens curtas, navegação, cronometragem, e Shazaming. Talvez alguns jogos simples.

Não: fazer pesquisas, fazer planos, comprar a maioria das coisas, ler, escrever, ou mandar e-mails. Longas listas e informações densas são melhores num ecrã maior. Em particular, a visualização do cronograma do Twitter ou Instagram no seu pulso é uma decepção. As redes sociais precisam de um redesign para o relógio.

A Apple Pay, por sinal, é super divertida. " Acabaste de pagar com o teu relógio?" Perguntou-me o meu funcionário da Whole Foods, meio espantado. Esta é a forma como eu gostaria de pagar, também, portagens de trânsito.

Eu esperava ficar mais irritado com as notificações

Acontece que eu fiz um bom trabalho em desligar a maioria das notificações das aplicações – não fui incomodado por elas de todo a partir dai.

Mas os alertas de notificações no meu pulso já provaram ser produtivos. Esta manhã, quando eu me estava a preparar para sair do meu apartamento, recebi uma mensagem Slack de um colega a pedir-me ajuda – dei meia volta e editei o post dele. Eu não teria reparado na notificação que estava no meu iPhone até depois de ter saído do edifício. Os pequenos toques táteis são divertidos. Eu gostaria, no entanto, que eles fossem ainda mais fortes, é difícil senti-los enquanto caminhamos.

Em geral, usar o Watch é mais confortável do que eu esperava

As minhas duas principais preocupações – escrever e a funcionalidade da manga da camisa – provaram não ter fundamento. Eu não me sinto ridículo em andar por aí com o Watch.

A Apple passou no teste "Glasshole".

A Apple vai vender uma quantidade monumental de braceletes de relógio neste Natal

O sistema de braceletes intercambiáveis que a ​​Apple projetou foi brilhante. Tenho estado a testar a bracelete de metal Milanese, que eu provavelmente não vou comprar para mim (não é o meu estilo), bem como uma bracelete desportiva verde. Eu provavelmente compraria mais três ou quatro braceletes diferentes, tendo em conta o número cada vez maior de opções.

Pergunte-me novamente daqui a um mês

Eu posso já dizer que há muito a desejar sobre esta primeira geração do Apple Watch. Eu também tenho muitas perguntas e algumas dúvidas. Vou realmente usar um relógio todos os dias depois de mais de uma década sem um? Será que me vai tornar mais rápido, mais inteligente, mais engraçado, mais interessante, ou mais produtivo? Será que os toques fitness me vão ajudar a ficar em melhor forma? Veremos.

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