As 10 melhores aplicações de sempre
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Estas pérolas elevam a experiência de um smartphone para outro nível. Verá que depois de as instalar não conseguirá mais viver sem elas.

1. Instagram

Será difícil encontrar outra aplicação para iPhone tão influente como o Instagram. É claro que outros experimentaram a partilha de fotografias com filtros antes desta aplicação ser lançada em 2010 – mas foi o Instagram que aperfeiçoou o formato.

Além disso, o domínio da aplicação está intimamente ligado à popularidade do iPhone de uma forma que poucas aplicações podem reivindicar. O Instagram, disponível exclusivamente para iPhone nos seus dois primeiros anos, foi uma daquelas aplicações “mágicas” que ajudou a tornar o iPhone tão cobiçado. (Quando metade da timeline do Twitter se encontrava cheia de fotografias do Instagram o FOMO – sigla inglesa para fear of missing out/medo de perder – foi real). A aplicação era simples e as suas criações filtradas facilmente partilháveis – o que ajudou o Instagram a tornar-se viral quase imediatamente.

Como muitas aplicações o Instagram deve alguma da sua viralidade original ao Twitter – que ajudou a aplicação a lançar-se da noite para o dia. Cresceu tão depressa, na verdade, que os primeiros utilizadores experienciaram interrupções com alguma frequência na medida em que os cofundadores da empresa – os seus únicos colaboradores nos primeiros dias – se esforçavam para manter a aplicação a funcionar à medida que centenas de milhares de novas utilizadores a subscreviam. Apesar de ter crescido o Instagram nunca ficou confuso com recursos desnecessários ou atualizações.

Quando o Facebook adquiriu o Instagram em 2012 por mil milhões de dólares o mesmo gerava exatamente zero dólares em receita. Embora alguns tenham questionado o gesto, ao início, o Instagram – que agora conta com mais de 400 milhões de utilizadores – só tem aumentado em termos de popularidade e influência.

O seu design não é perfeito (não há forma de fazer zoom, por exemplo), mas a aplicação mudou a forma como partilhamos experiências e tornou-se uma das redes sociais mais influentes do mundo.

2. Google Maps

Mais nenhuma aplicação utilitária teve tanto impacto na vida quotidiana como o Google Maps. A aplicação rapidamente desenvolveu uma boa reputação por fornecer orientações fiáveis e libertar os utilizadores de mapas impressos e sistemas GPS. A Apple substituiu o Google Maps com o seu próprio serviço em 2012 mas o esforço não compensou o resultado: a Apple Maps foi amplamente criticada e três meses depois o Google Maps voltou a aparecer na App Store – e tem sido uma das aplicações mais descarregadas desde então.

3. Facebook

Aquele “hambúrguer” que vê no canto superior de muitas aplicações? Baseou-se na velha navegação em mosaicos do Facebook – uma prova da sua influência no design de aplicações. O Facebook foi também uma das primeiras aplicações a ligar diretamente com iOS – um grande upgrade que deixou os utilizadores de outras aplicações registarem-se através do ID do Facebook e lançou a partilha de fotografias. A aplicação costumava ser notoriamente lenta (devido a uma breve e desastrosa relação com HTML5) mas hoje o Facebook oferece uma das melhores experiências móveis de todos os tempos e os novos recursos, como os artigos instantâneos e o vídeo 360 graus, prometem levar tudo ainda mais longe.

4. Twitter

É inegável a utilidade e importância da aplicação do Twitter. Com a sua própria aplicação dedicada (a empresa costumava confiar em aplicações de terceiros) o serviço experimentou um crescimento quase meteórico... Por algum tempo. É uma aplicação rica que destaca o que de melhor o Twitter tem para oferecer enquanto torna mais fácil descobrir novos recursos (hey, olhe para aqueles Momentos!). Não há dúvida que o passarinho azul água e o iPhone se ajudaram mutuamente.

5. Angry Birds

Parece que um pássaro encarnado, redondo, com grossas e carrancudas sobrancelhas está destinado a ser tão reconhecível como Mário ou Sonic the Hedgehog. Cada plataforma precisa de um primeiro jogo que a leve a novas alturas e para o iOS o jogo foi o Angry Birds.

A simples ideia de disparar sobre aves descontentes contra torres de tijolo, pedras e porcos foi o ajuste perfeito para os controlos de toque. Foi apoiada por desafiar níveis fáceis de jogar que podiam ser tentados – e novamente tentados – num minuto. Somando-se ao desafio destaca-se a classificação de cada nível com uma estrela – o que significa que pode aperfeiçoar a sua pontuação e vencer os seus amigos.

Mudou a forma como os programadores para mobile pensam em relação aos jogos. Está disponível numa versão premium e numa versão gratuita, suportada por publicidade. O Angry Birds surgiu em muitas sequelas e sabores – incluindo ligações ao Star Wars e Transformers –, desenhos animados e um filme animado a estrear.

Foi o primeiro sucesso multimédia do iPhone – e há algo ainda perfeito e inspirador no original, agora com quase seis anos. Enquanto que o modismo dos jogos móveis pode mudar este tem resistido ao teste do tempo.

6. Find My iPhone

Uma primeira linha essencial para defesa dos esquecidos e azarados – o Find My iPhone tem ajudado a recuperar inúmeros dispositivos caídos, roubados ou apenas no seu bolso todo o tempo. A aplicação não só mostra um mapa detalhado com a última localização do dispositivo claramente assinalada como o ajuda a acionar um alarme para ajuda extra, para o encontrar bem, como ainda a apagar remotamente o conteúdo se a ferramenta falhar. É a aplicação à qual você nunca quererá recorrer mas sem a qual estaríamos todos bem pior.

7. WeChat

Se você ainda acha que o WeChat é apenas sobre mensagens está a subestimar a plataforma – que conta agora com mais de 650 milhões de utilizadores. Weixin, como é conhecido na China, é a rede social dominante na República Popular onde o Facebook, Instagram e muitas outras aplicações estão bloqueadas. WeChat e onde você paga contas, chama um táxi, joga jogos casuais, navega nas notícias e envia dinheiro a amigos – entre muito mais. Vendo o que o WeChat é para a China é inevitável pensar que se trata daquilo que o Facebook quer ser para o mundo.

8. Vine

O Vine começou como um serviço de vídeo independente que ganhou destaque depois de o Twitter ter exposto as suas ferramentas criativas a um público muito mais amplo. A aplicação foi adicionando ferramentas, de forma gradual, especificamente para criativos – como a agora essencial ferramenta Ghost (muitas vezes denominada de “descascar a cebola”). Entretanto o mundo descobriu que você consegue ser realmente engraçado em seis segundos e o Vine rapidamente se preencheu com comédia. Ajudou a lançar as carreiras de alguns artistas e criou o seu próprio subgénero: a estrela Vine.

9. YouTube

Depois de a Apple ter decidido abandonar a aplicação nativa do YouTube para iPhone a Google desenvolveu a sua própria aplicação e os resultados foram bons. Como seria de esperar da Google a aplicação foi cuidadosamente concebida e agora até oferece edição de vídeo. Os utilizadores ficaram dececionados quando surgiram anúncios móveis – mas estes vieram desbloquear muito material que se encontrava indisponível na aplicação original para iOS e, para os fornecedores de conteúdo, surgiram como uma nova forma de fazer dinheiro. Graças, em grande parte, ao YouTube, o nosso smartphone tornou-se no centro de entretenimento que é hoje.

10. Uber

É uma ideia tão simples – o seu serviço pessoal de motorista, convocado via smartphone – que é curioso ninguém ter tentado antes. Talvez tenha sido por uma questão política: quando a Uber (e depois UberCab) foi lançada em 2010 foi quase imediatamente atacada por operar na “zona cinzenta” da transportação, ganhando mais do que uma ordem para cessar atividade – mesmo na sua cidade natal, São Francisco.

Claro, a Uber nunca foi um exemplo de regras. A startup tem sobrevivido através de obstáculos legais, revoltas de taxistas, relações públicas abissalmente atarantados e até mesmo o comportamento criminoso desprezível de alguns motoristas – mas crescendo e tornando-se cada vez mais influente. É um exemplo clássico de disrupção – e a “Uber X” tornou-se um exemplo de inadimplência entre startups.

É uma das melhores experiências de aplicações para mobile. Descarregue, crie uma conta e o primeiro carro chega dentro de minutos. Depois apenas tem de sair – o pagamento é gerido pela aplicação. Devido ao aumento dos preços o pagamento pode ser doloroso mas você terá noção do mesmo antes de pedir uma viagem.

A Uber expandiu-se muito além da visão original de chamar um carro preto – oferecendo agora SUV, assentos em automóveis, comida (que tal um taco?) e até mesmo táxis. É muito para apenas uma aplicação mas a empresa não quer abrandar: o seu plano a longo prazo passa por comandar uma frota de carros auto-dirigíveis. Quando o futuro chegar – pode muito bem chegar num Uber.

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