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O The Wall Street Journal ficou sabendo sobre contatos secretos da administração de Obama com o governo de Assad.

A administração do Presidente dos EUA Barack Obama está realizando contatos secretos com os representantes do governo de Assad por alguns anos na esperança de fazer o chefe da Síria abandonar o cargo, escreve o The Wall Street Journal, referindo-se às suas próprias fontes diplomáticas. As comunicações são efetuadas tanto diretamente entre os funcionários, como através dos intermediários — Rússia e Irão.

Os contatos da Casa Branca com os representantes do governo sírio são irregulares e apenas sobre certos assuntos, destaca o jornal.

Inicialmente, durante o desenvolvimento da crise, os Estados Unidos estavam a tentar achar "buracos" nas autoridades sírias que permitissem um golpe militar bem sucedido, de acordo com o Wall Street Journal. Porém, oportunidades nesta direção foram insuficientes.

Informa-se que mais tarde, a administração do Presidente dos EUA mudou de posição e voltou à diplomacia para fazer o governo sírio começar negociações. Tal aconteceu graças ao empresário e homem de confiança de Assad, Khaled Ahmed, que nos últimos anos desempenhou o papel do principal negociador com os funcionários ocidentais em nome do chefe da Síria e também devido ao facto de que cinco cidadãos dos EUA são dados como desaparecidos ou estão na prisão na Síria.

Além disso, as autoridades norte-americanas mantêm contato com o governo de Assad para discutir operações contra os combatentes do Estado Islâmico na Síria.

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