Devido aos recentes ataques terroristas, medidas de segurança extra estão a ser postas em prática por toda a Europa enquanto as cidades se preparam para celebrar o começo de 2016.
Bruxelas, Bélgica
O presidente da Câmara de Bruxelas, Yvan Mayeur, explicou porque é que o fogo-de-artifício tradicional de ano novo foi cancelado. Eis o que ele disse:
“O problema é o ajuntamento de massas. É um número muito elevado de pessoas. No ano passado cerca de cem mil pessoas apareceram, e em tais circunstâncias é-nos impossível garantir que possamos verificar toda a gente que aparece no evento. Mas tal não significa que a cidade irá parar. Pelo contrário, temos que permitir que os cidadãos de Bruxelas façam as suas próprias celebrações.”
A decisão surge no contexto da detenção de oito pessoas que são suspeitas de planear um ataque durante as celebrações. Seis delas foram hoje (quinta-feira) detidas durante rusgas a casas. Sabe-se que duas pessoas detidas quarta-feira pertencem a um grupo de motociclistas chamado “Kamikaze Riders”.
Paris, França
O fogo-de-artifício da meia-noite em Paris também foi cancelado, mas outras festividades estão planeadas, mas sob segurança reforçada. Com os ataques de novembro ainda frescos na memória das pessoas, perto de 11.000 funcionários de serviços de emergência, soldados e forças de segurança estão a ser instalados na capital e arredores. Cerca de 60.000 polícias estarão em serviço na França durante esta noite.
Londres, Reino Unido
Em Londres, o número regular de polícias a trabalhar na noite de Ano Nova na verdade decresceu este ano. Contudo, o número de funcionários com armas de fogo cresceu, de acordo com a Polícia Metropolitana da cidade. Cerca de 3000 agentes estarão a trabalhar no centro da capital britânica, enquanto o ano passado eram cerca de 4200.
Moscovo, Rússia
Pela primeira vez no Ano Novo, a Praça Vermelha foi bloqueada ao público. As autoridades afirmam que tal é para preparar as filmagens de um concerto. Porém, a empresa de filmagens envolvida negou que estaria a trabalhar esta noite, suscitando dúvidas sobre o motivo exato do fecho da praça.
Roma, Itália
Mais de 1.500 polícias estão a ser mobilizados na capital italiana. Eles estarão munidos de detetores de metais, predominantemente para verificar os participantes que se deslocam para um concerto no Circus Maximus.