Óscar demasiado branco: escândalo racial em torno do prémio
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O corpo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas vai mudar na sequência do escândalo em torno do prémio Óscar, informou o Presidente da organização Cheryl Boone Isaacs no perfil oficial do Twitter.

O chefe da Academia norte-americana apelou para mudanças significativas depois que ficou claro que todos os atores indicados para o prémio eram brancos pelo segundo ano consecutivo, provocando uma onda de indignação em Hollywood.

Isaacs, a primeira mulher afro-americana a liderar a Academia, disse que está "dececionada e triste" pelo facto de não haver negros, asiáticos e latino-americanos entre os concorrentes. Ela disse:

"Nos próximos dias e semanas vamos analisar o sistema de membros para conseguir uma maior diversidade. Nos anos 1960 e 1970 a Academia atraia pessoas jovens para manter-se atual. Em 2016, os candidatos serão eleitos independentemente de todos os critérios: sexo, raça, etnia e orientação sexual."

A 18 de janeiro, o diretor Spike Lee e a atriz Jada Pinkett Smith não apareceram na cerimonia do prémio Óscar por estarem indignados com o facto de não haver negros entre os concorrentes pelo segundo ano consecutivo.

Ao seu boicote foi chamado nas redes sociais e pelos media "Óscar branco" e as publicações no Twitter eram acompanhadas pelo hashtag #OscarsSoWhite.

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