Queda do preço do petróleo atinge os mercados asiáticos
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Ações chinesas voltam a cair para mínimos registados durante a crise financeira.

As bolsas asiáticas caíram para novos mínimos de quatro anos quarta-feira devido à incessante queda do preço do petróleo, que mitigou as esperanças de recuperação em Wall Street e deu assim um novo golpe aos investidores globais com apetite por ativos de maior risco. Os preços do crude caíram de novo hoje, sendo que os futuros do petróleo WTI retrocederam até 27 dólares por barril, o seu nível mais baixo desde 2003, devido às preocupações relacionadas com o excesso de oferta global.

Tal sucedeu após a Agência Internacional de Energia advertir que os mercados de petróleo poderiam “afundar-se em excesso de oferta” em 2016.

O índice Hang Seng China Enterprises caiu até 5,5% antes de recuperar perdas a 4% às 13:57 em Hong Kong. A PetroChina caiu para valores mínimos de 11 anos e a CNOOC Ltd, a maior empresa de petróleo do Mar da China, afirmou que irá cortar a sua produção pela primeira vez em mais de uma década. O dólar de Hong Kong está no seu nível mais baixo desde 2007, pois a preocupação com o abrandamento da economia chinesa provocou uma diminuição da procura de ativos da cidade. O índice Shanghai Composite perde 0,8%.

Retrocesso também do índice Nikkei no Japão

As ações japonesas caíram hoje (quarta-feira) para um mínimo de 14 meses e meio após os mercados globais terem sido atingidos pela queda do preço do crude e devido às dúvidas sobre as medidas que a China poderia adotar para estimular a sua economia. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio caiu 3,7% até cair até aos 16.416,19 pontos, o seu mínimo de fecho de 24 de outubro de 2014.

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