O sistema da inteligência artificial incorporada nos carros auto-conduzidos da Google será classificado como motorista no âmbito da lei federal dos EUA, escreveu o Financial Times.
A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA) supõe que os carros auto-dirigíveis da empresa «não tenham um motorista no entendimento tradicional desta palavra», disse o conselheiro jurídico principal do regulador Paul Hemmersbaugh.
Em novembro, a Google enviou à NHTSA uma solicitação sobre como serão interpretados os padrões de segurança para os carros auto-dirigíveis. Hemmersbaugh disse:
"Se uma pessoa não pode conduzir um carro, é razoável reconhecer como um ‘motorista’ o sistema responsável pela movimentação."
A Google insiste que os carros auto-conduzidos serão mais seguros se os passageiros não tiverem possibilidades de se intrometerem no processo de condução.
Porém, muitas fabricantes de carros consideram que os carros auto-dirigíveis devam ter funções que permitem um humano controlar o movimento.
A NHTSA informou que a entidade pode considerar a possibilidade de mudar a interpretação da palavra "motorista" nas regras, mas alertou que este processo pode demorar um período de tempo significativo.