O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, veio a Munique na esperança de retomar as negociações de paz da Síria. Ele está insistindo num cessar-fogo para que a ajuda humanitária possa chegar no país.
As potências mundiais tais como a Arábia Saudita, Irão e Rússia estão a participar, mas os rebeldes mantêm-se longe até que a ofensiva de bombardeio russa pare.
Segundo informações, Moscovo propôs um cessar-fogo para o dia 1 de março, mas também reagiu raivosamente às alegações dos EUA de que o país está a utilizar "bombas não guiadas" como parte da sua ofensiva de bombardeio. Na semana passado, John Kerry acusou a Rússia de usar as bombas de "queda livre" imprecisas que mataram um grande número de civis na Síria.
Alepo: a próxima crise humanitária
Entretanto, o avanço para cercar a cidade síria de Alepo por parte das tropas do governo e os seus aliados das milícias, apoiadas por ataques aéreas russas, provocou uma das maiores mudanças na guerra de cinco anos e criou uma nova emergência humanitária.
Ceasefire talk as 50,000 Syrians flee Aleppo fighting https://t.co/paBaSaZhzl pic.twitter.com/jQy68Ab6a1
— AJE News (@AJENews) 10 fevereiro 2016
O grupo de acompanhamento da guerra Observatório Sírio de Direitos Humanos afirma que pelo menos 500 pessoas morreram em Alepo desde o início da ofensiva no princípio de fevereiro de 2016.