Ataques fazem dezenas de mortos, incluindo crianças. Acredita-se que governo sírio ou aviação russa estarão por detrás dos mesmos.
Os Médicos Sem Fronteiras relatam que sete pessoas morreram e oito estão desaparecidas na sequência de ataques aéreos a um hospital que a organização apoia em Idlib, no norte da Síria.
Um outro ataque crê-se ter atingido um outro hospital em Maarat al-Numan, a sul de Idlib. O presidente da organização afirma que por trás dos ataques estarão as forças governamentais sírias ou a Rússia.
Tal sucede na sequência de relatos separados da Turquia alegando que sete mísseis russos atingiram um hospital, uma escola e outras localizações na vila fronteiriça de Azaz, ocupada pelos rebeldes. Pelo menos 14 civis foram mortos, incluindo crianças, de acordo com os responsáveis turcos.
In contravention of UN Cease fire & #IHL -An MSF supported hospital was attacked & destroyed this morning in #Syria pic.twitter.com/cGiGTfJMZQ
— Stephen Cornish (@Stephen_Cornish) 15 fevereiro 2016
Espera-se que o número de vítimas suba
Numa entrevista publicada no Spiegel na segunda-feira, o vice-ministro dos negócios estrangeiros da Rússia afirmou que os ataques aéreos iriam continuar contra o Estado Islâmico e a al-Nusra, apesar do proposto cessar-fogo na Síria.
O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu alega que o objetivo de Moscovo é fazer com que hajam apenas duas opções para a liderança da Síria: o atual presidente Bashar al-Assad ou o Estado Islâmico.
Falando a partir da Ucrânia, também ele culpou Moscovo pelos ataques a Azaz e afirmou que entre os mortos encontravam-se crianças. Ele acrescentou: “Podemos ver que a intensão da Rússia é matar mais civis e levar a cabo mais massacres para apoiar o regime sírio.”
Ele alega que a Rússia e a milícia curda YPG fecharam o cordão humanitário a norte da cidade síria de Alepo.