O Estado Islâmico lançou um novo vídeo contra os chefes executivos do Facebook Inc. e Twitter Inc.
O clipe de 25 minutos mostra os rostos de Mark Zuckerberg do Facebook (NASDAQ: FB) e Jack Dorsey do Twitter repletos de buracos de balas simulados, de acordo com o jornal the Guardian e as mensagens no Twitter de Rita Katz, diretora da SITE Intelligence Group, uma empresa que acompanha movimentos de jihadistas. O vídeo foi alegadamente criado pelo grupo chamado “Filhos do Exército do Califado” (Sons Caliphate Army).
Em janeiro, a administração do Presidente dos EUA Barack Obama pediu ajuda às empresas, incluindo o Facebook e Twitter, para combater o terrorismo. Esta reunião teve lugar quando Obama anunciou um grupo de missão contra o terrorismo para destruir os extremistas e impedir o seu uso das redes sociais depois dos ataques mortais em Paris e San Bernardino, Califórnia.
O texto do vídeo ataca os fundadores das empresas por suspender as contas do Estado Islâmico, dizendo:
“Vocês não estão na nossa liga. Se fecharem uma conta, nós retomaremos 10 em troca e logo os seus nomes estarão eliminados assim que os apagarmos [sic]”.
No seu clipe, o grupo islamista afirma ter invadido mais de 10.000 contas no Facebook, e mais de 5.000 perfis no Twitter.
O jornal the Guardian citou um porta-voz do Twitter (NYSE: TWTR) que disse que a empresa não vai dar nenhuma resposta ao vídeo porque as ameaças hoje são tão lugares-comuns.