Poucos dias passam sem, pelo menos, um ataque terrorista com vítimas em algum lugar do mundo. No passado domingo, dia 13 de março, ocorreram dois atentados: na Turquia e na Costa do Marfim. No total, morreram 50 pessoas.
Turquia
Pelo menos 34 pessoas morreram, sendo que 25 perderam a vida no local do acidente, e 125 ficaram feridas, informou o ministro da Saúde turco Mehmet Müezzinnoglu.
A explosão ocorreu na praça de Kizilay no centro da capital da Turquia, junto a uma paragem de autocarro. Algumas fontes afirmam que o acidente terá sido causado por um carro carregado de explosivos quando este colidiu com um autocarro.
Como tinha informado anteriormente uma fonte oficial da polícia à Reuters, a explosão terá sido organizada por um bombista suicida que se encontrava no veículo.
Powerful explosion strikes Turkish capital of Ankara leaving unknown number of casualties https://t.co/qaVL3jGSTe pic.twitter.com/BKv3oW3qxi
— Wall Street Journal (@WSJ) 13 de março de 2016
A polícia turca avançou que se trata de um atentado. As autoridades turcas apontam para semelhanças deste acidente com o ataque do mês passado, quando um carro armadilhado explodiu perto de um autocarro do Ministério da Defesa do país.
Até ao momento, o ataque não foi reivindicado. As autoridades turcas sugerem que o atentado terá realizado pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
O ministro do Interior, Efkan Ala, afirmou que hoje, a 14 de março, a investigação será concluída e as conclusões serão anunciadas, segundo a Reuters.
Costa do Marfim
Pelo menos 16 pessoas morreram, incluindo quatro europeus, este domingo num ataque realizado por homens armados não identificados numa estância turística em Grand Bassam, na Costa do Marfim. É um lugar bastante frequentado por turistas ocidentais e encontra-se a 40 km a leste da principal cidade do país, Abidjan.
O Presidente do país, Alassane Ouattara, confirmou que entre os mortos estão 14 civis e dois soldados e avançou que houve seis atacantes que abriram fogo na praia.
Uma filial norte-africana da al-Qaeda reivindicou o atentado.
Os media locais sugerem que os assaltantes usavam máscaras e tinham granadas.