Suspeito do Lava Jato escondido em Portugal
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Raul Schmidt, sócio de antigo diretor da Petrobras, foi detido em Lisboa. Schmidt é investigado pelo seu envolvimento no caso Lava Jato.

De acordo com a Polícia Judiciária e com o avançado pelo Jornal de Notícias, Raul Schmidt, sócio de um antigo diretor da empresa petrolífera brasileira Petrobras, foi localizado num apartamento de luxo no centro de Lisboa e preso esta madrugada. Trata-se da primeira detenção realizada fora do Brasil no âmbito da operação Lava Jato conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro.

Raul Schmidt Felippe Junior, que tem dupla nacionalidade (portuguesa e brasileira), estava desaparecido desde julho de 2015. De acordo com o Observador, encontrava-se “escondido” num apartamento de luxo no centro de Lisboa, avaliado em cerca de 3 milhões de euros.

Suspeito do pagamento de subornos a antigos diretores da Petrobras, nomeadamente Renato Duque, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, Schmidt mudou-se para Portugal no início da investigação (anteriormente vivia em Londres).

De acordo com o jornal Folha de São Paulo a detenção foi realizada pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público, em cumprimento de uma carta rogatória - carta dirigida pelas autoridades de um país às autoridades de outro país para que neste se executem certos atos judiciais - emitida pelas autoridades brasileiras. A detenção foi feita por um procurador do Ministério Público brasileiro, uma procuradora portuguesa e um juiz português – bem como elementos da Polícia Judiciária portuguesa e da Polícia Federal brasileira.

Schmidt deverá ser extraditado para o Brasil.

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