A IBM anunciou uma colaboração com gigantes da indústria alimentar para a monitorização de produtos alimentares – com recurso à blockchain
A IBM se juntou a um grupo de gigantes mundiais da indústria alimentar, incluindo empresas como a Nestlé, a Unilever e a Walmart, tendo em vista a redução da contaminação de alimentos – usando a tecnologia blockchain.
A empresa anunciou esta terça-feira que irá permitir que empresas mundiais fornecedoras de produtos alimentares usem a sua rede blockchain para monitorizar a origem de produtos contaminados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma em cada dez pessoas sucumbe a doença todos os anos devido a alimentos contaminados.
A IBM afirmou que se poderá reduzir o risco de consumo de alimentos tóxicos usando a sua tecnologia blockchain – que manterá um registro digital dos produtos em vez de um registro físico. Tal permitirá que produtores forneçam informação quanto à origem, condição e circulação dos alimentos – permitindo o rastreamento de produtos contaminados em uma questão de segundos.
De acordo com Brigid McDermott, vice-presidente da IBM para o desenvolvimento da tecnologia blockchain, em entrevista ao telefone à CNBC:
“A oportunidade que partilhamos passa pelo fornecimento de transparência por todo o ecossistema (...) para que possamos encontrar o problema e tornar mais fácil a gestão de sistemas mais seguros, de cadeias de fornecimento de alimentos mais seguras.”
A blockchain surge como um registro descentralizado de dados mantido em uma rede de computadores – em vez de em um livro contabilístico físico. Especialistas acreditam que a tecnologia blockchain poderá fornecer uma rede segura e transparente de informação, capaz de revolucionar as mais diversas indústrias – dos cuidados de saúde à agricultura.