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19 de Outubro de 2017

Jeffrey Currie e Michael Hinds, analistas do Goldman Sachs, afirmaram que o ouro (COMEX: GC) é melhor que a criptomoeda devido à sua durabilidade e valor intrínseco, de acordo com o avançado pela Bloomberg. Na sua opinião, os metais preciosos continuam uma parte importante da carteira do investidor moderno, apesar do aparecimento de novas classes de ativos.

O receio ao redor da incerteza nos mercados, que tem vindo aumentando ultimamente, tem impulsionado a demanda ativa de ouro – e o respetivo preço – no curto prazo. No longo prazo o preço do ouro irá continuar aumentando graças a demanda contínua nos mercados emergentes, especialmente na China – onde o nível de vida tem vindo crescendo.

Os analistas identificaram três critérios que tornam o ouro uma melhor opção que a Bitcoin (Bitcoin: BITCOIN):

  1. Durabilidade
  2. Valor intrínseco
  3. Capacidade de servir como unidade de conta

O preço do ouro é menos volátil do que o preço da Bitcoin, que pode mudar rapidamente em minutos. Além disso, a oferta de ouro será sempre limitada.

Por outro lado, a Bitcoin supera o ouro em termos de portabilidade:

“O transporte de ouro pode sair dispendioso devido ao seu peso, à necessidade de se assegurar elevado nível de segurança e a elevadas tarifas aduaneiras em determinados países. A Bitcoin, ao contrário, pode ser partilhada muito mais rapidamente e de forma mais barata.”

Os analistas concluíram, porém, que o ouro “ganha” uma vez que as “criptomoedas podem ser facilmente pirateadas – em carteiras online ou computadores e smartphones dos usuários –, estão sujeitas a riscos regulatórios e são particularmente vulneráveis em situação de crise.”

Desde o início do ano o preço da Bitcoin subiu quase 600% enquanto o preço do ouro aumentou 12%.

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