O Japão criou uma agência para defrontar o crime cibernético e o extravio de criptomoedas — se destacando que se verificaram mais de três milhões de tentativas de furto de informação digital no país no ano passado
O crime no ciberespaço tem vindo se tornando um problema real no Japão. Em 2017 foram furtados 166 milhões de dólares, dos quais 6,3 milhões de dólares em criptomoedas — quantia sobremaneira aquém dos fundos perdidos pela plataforma de câmbio de criptomoedas Coincheck em janeiro deste ano: o equivalente a 550 milhões de dólares.
No total se registraram mais de três milhões de tentativas de furto de dados armazenados informaticamente, em 2017, no país — ataques tanto a cartões de crédito como a carteiras de criptomoedas. Se estima que hackers se tenham apropriado do dobro em relação a 2016. O país busca, assim, avançar uma resposta adequada.
A unidade criada, com sede em Tóquio, reúne mais de 500 analistas e investigadores de diferentes ramos da polícia e de outros serviços de segurança do país. As autoridades esperam ser capazes de responder de forma mais eficiente às adversidades relacionadas com a segurança na Internet.