A Bithumb, a maior plataforma de câmbio de criptomoedas da Coreia do Sul e uma das maiores plataformas do mundo, anunciou este domingo que irá bloquear a negociação de criptomoedas em onze países no seguimento de revisão ao seu regulamento interno — tendo em vista o combate ao branqueamento de capitais.
Para evitar a entrada de fundos relacionados com «terrorismo e crime internacional» os usuários da plataforma de países NCCT «serão bloqueados» — países que a Financial Action Task Force, organização intergovernamental responsável pelo desenvolvimento de políticas para combater o branqueamento de capitais, reconheceu como:
«Regiões com políticas e regulamentações insuficientes para restringir o branqueamento de capitais e o uso de fundos para financiar operações ilegais. Inclui a Coreia do Norte, o Irã, o Iraque e o Sri Lanka.» — Avançou o Business Korea.
Totalizando onze são os restantes países, de acordo com a página oficial da Bithumb: Sérvia, Etiópia, Síria, Trinidad e Tobago, Tunísia, Vanuatu e Iêmen.
A Bithumb declarou que está auto-impondo estas regras estritas para promover a transparência no mercado de criptomoedas e a proteção dos investidores. «Vamos cooperar com o governo e seguir medidas de autorregulamentação derivadas das políticas introduzidas pela Associação Coreana de Blockchain.» — Avançou a plataforma.